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Disseram que voltei americanizado: relações sindicais Brasil - Estados Unidos na ditadura militar

Processo: 16/10166-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de setembro de 2016 - 31 de agosto de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Fernando Teixeira da Silva
Beneficiário:Fernando Teixeira da Silva
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):História do trabalho  Corporativismo  Sindicalismo  Ditadura  Guerra Fria  Brasil  Estados Unidos  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Afl-Cio | corporativismo | Ditadura Militar | Guerra Fria | Sindicalismo brasileiro | História Social do Trabalho

Resumo

Este estudo analisa o papel do sindicalismo norte-americano no Brasil durante o período da Ditadura Civil-Militar, por meio das atividades realizadas pelo Instituto Americano para o Desenvolvimento do Sindicalismo Livre (IADESIL) e do Instituto Cultural do Trabalho (ICT), entidades financiadas pelo governo estadunidense, pela AFL-CIO e grandes corporações norte-americanas. A pesquisa observa as ações dos sindicalistas norte-americanos voltadas para o desenvolvimento de projetos sociais e educativos na área do mundo do trabalho, incluindo os programas de intercâmbio para os Estados Unidos, interpretando-as como estratégias para implantação do chamado sindicalismo "livre e democrático" e a contenção do comunismo no Brasil. Uma das principais questões deste estudo é compreender os motivos que levaram o regime militar, mesmo no período de maior alinhamento com os interesses dos Estados Unidos, a não adotar o modelo contratualista de regulamentação trabalhista norte-americano. Para tanto, serão analisadas as relações entre os sindicalistas brasileiros e norte-americanos por meio das atividades educacionais conduzidas pelo IADESIL e o ICT, bem como a política trabalhista formulada pelos diferentes governos militares. Ao observar o desenvolvimento do programa Aliança para o Progresso na área sindical no Brasil, este estudo chama a atenção para a complexidade das relações transnacionais ocorridas durante a Guerra Fria. Nesse sentido, as ações dos sindicalistas e autoridades civis e militares brasileiras são consideradas fundamentais para compreender as relações sindicais entre Brasil e Estados Unidos entre os anos de 1964 e 1978. Não menos importante é compreender os motivos que levaram o IADESIL a diminuir suas ações no movimento sindical brasileiro a partir dos anos 1970. Por fim, deve-se enfatizar que a análise do sindicalismo norte-americano no Brasil, no apogeu da Guerra Fria, representa um importante estudo de caso que expõe as contradições, os limites e os desafios da política sindical internacional da AFL-CIO naquele período. (AU)

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