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Avaliação da efetividade do balão intragástrico associado à dieta no tratamento do paciente diabético com IMC<35

Processo: 16/12669-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de setembro de 2016 - 31 de agosto de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Rosa Ferreira dos Santos
Beneficiário:Rosa Ferreira dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura ; Maria Elizabeth Rossi da Silva ; Silvia Mansur Reimão
Assunto(s):Diabetes mellitus  Peptídeo YY  Obesidade  Endocrinologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Balão intragástrico | diabetes | obesidade | peptídeo glucagon-like 1 | peptídeo YY | Endocrinologia

Resumo

A obesidade é uma doença crônica que tem se tornado um dos maiores problemas de saúde das últimas décadas. Considerada uma pandemia do século XXI, lidera as causas de morbidade e mortalidade precoce. Afeta cerca de 1,8 bilhão de pessoas em todo o mundo. Está associada a outras doenças, incluindo hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo 2, doença cardiovascular, hiperlipidemia, síndrome da apnéia do sono, osteoartrite, neoplasias, problemas psicosociais, além de comprometimento na qualidade de vida.A etiologia da obesidade é multifatorial, o que torna o sucesso do tratamento mais difícil. O balão intragástrico constitui um método efetivo, de curto prazo e uma intervenção não cirúrgica, além de ser um procedimento restritivo que é completamente reversível, a qualquer momento, com a retirada do balão. É considerado também um método que facilita o aprendizado de novos hábitos alimentares e comportamentais. A pressão arterial e as dosagens séricas de glicose, insulina, colesterol, triglicérides,proteína C reativa e nível de hemoblogina glicada (em diabéticos) reduzem com a colocação do balão, além do emagrecimento e consequente melhora da qualidade de vida. O trato gastrointestinal é considerado o maior órgão endócrino do corpo humano, pois secreta diversos hormônios intestinais, como peptídeo YY (PYY) e peptídeo glucagon-like 1 (GLP-1), os quais são de extrema importância na manutenção do balanço energético e controle de peso corporal. Os níveis de PYY aumentam após a ingestão de alimentos e alcançam o nível máximo após 1 a 2 horas, permanecendo elevados por longo período, o que sugere ter umimportante papel na saciedade. O GLP-1 é um hormônio que tem ação anorética e o principal estímulo para sua secreção é a ingestão de alimentos. Por apresentar receptores periféricos e meia vida curta, de cerca de 2 minutos, é considerado um importante fator para indicar o término da refeição e dar a sensação de saciedade. Entretanto, ainda não se sabe o exato mecanismo de secreção e inibição. Diante disso, o PYY e o GLP-1 têm sido amplamente estudados para o tratamento da obesidade. Até o momento, não há estudos na literatura que avaliem o impacto do uso do balão intragástrico na secreção de PYY e GLP-1. Objetivos: Avaliar a efetividade do balão intragástrico no tratamento da obesidade e diabetes e analisar as alteraçõeshormonais de PYY e GLP-1 nestes pacientes. Métodos: Estudo prospectivo, longitudinal, tipo ensaio clínico.Foram selecionados 40 pacientes com Índice de Massa Corpórea de 27 a 35 e diabéticos e realizado a passagem do balão intragástrico, mantendo-o por um período de 6 meses. Após a retirada do balão, os pacientes são acompanhados por mais 6 meses, totalizando 12 meses de estudo para cada paciente. Um teste de refeição com dieta padronizada de 500 kcal foi realizado nos tempos 0 e 6 meses, com dosagens de glicose, insulina e triglicerídeos nos tempos 0, 30, 60, 120 e 180 minutos. Foram coletadas amostras nestes5 tempos para realização de dosagens de PYY e GLP-1. Resultados parciais: Dos 40 pacientes selecionados, 28 já concluíram o estudo e 12 ainda estão em andamento. A previsão é finalizar as coletas em 4 meses. Em relação ao perfil dos pacientes, 36 são do sexo feminino e a média de idade é 45 anos. A perda de peso foide 17,89% do peso total inicial e de 55,66% do excesso de peso. A maioria dos pacientes conseguiu se manter sem medicação hipoglicemiante. Os níveis de glicose, insulina e triglicérides diminuiram e foram estatisticamente significantes quando comparados antes e depois através da área da curva (gráficos e tabelas em anexo). (AU)

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