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Prematuridade: percepção materna, saúde emocional materna, interação mãe-bebê e desenvolvimento infantil

Processo: 16/11557-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de outubro de 2016 - 30 de setembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
Pesquisador responsável:Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues
Beneficiário:Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Flávia Helena Pereira Padovani ; Veronica Aparecida Pereira Figueiredo
Bolsa(s) vinculada(s):17/05002-2 - Prematuridade: saúde emocional materna, interação mãe-bebê e desenvolvimento infantil, BP.TT
Assunto(s):Desenvolvimento infantil  Recém-nascido prematuro  Saúde materna  Relações mãe-filho 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desenvolvimento Infantil | Interação mãe-bebê | prematuridade | saúde emocional materna | UTINeonatal | Desenvolvimento infantil

Resumo

Ações relacionadas à maternidade sofrem influência de inúmeros fatores e, entre eles, a saúde emocional materna e o nascimento prematuro. São condições que podem interferir na qualidade da interação mãe bebê e, consequentemente, no desfecho do seu desenvolvimento. A percepção da mãe sobre a condição do bebê internado também pode afetá-los. No presente projeto pretende-se identificar quais fatores influenciam a percepção materna da condição de internação do bebê na UTI Neonatal e, também, analisar a influência da prematuridade, da saúde mental materna e da percepção das mães da condição do bebê quando internado, sobre o desenvolvimento infantil e a interação mãe bebê. Para isso serão desenvolvidos dois estudos. O Estudo 1 objetiva investigar a relação entre a percepção das mães de bebês internados em UTI neonatal e as variáveis sociodemográficas e contextuais da mãe e do bebê. Participarão 80 mães de bebês prematuros que estão internados há pelo menos três dias e, no máximo, há 15 dias, em UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) e em UCI (Unidade de Cuidados Intensivos) das instituições parceiras (Maternidade Santa Isabel/Bauru, Hospital das Clínicas de Botucatu e Hospital Universitário/Dourados). Elas responderão um questionário para a coleta de dados sociodemográficos e a Escala de percepção materna da condição do bebê internado em UTIN e UCI (EPMCBI) que será construída para este estudo. Os objetivos do Estudo 2 são: 1) Descrever e avaliar o desenvolvimento de bebês, aos três e nove meses de idade, considerando a saúde emocional de mães de bebês nascidos prematuros e a termo; 2) Descrever e avaliar a interação mãe-bebê, aos três e nove meses de idade, considerando a saúde emocional de mães de bebês nascidos prematuros e a termo; 3) Descrever e avaliar o desenvolvimento de bebês, aos três, seis, nove e 12 meses de idade, considerando a interação entre mães e bebês nascidos prematuros e a termo e, 4) Avaliar a relação da interação entre a mãe e o bebê prematuro com a percepção dela sobre a condição do bebê quando internado em UTIN ou UCI. Participarão deste estudo 300 mães e seus bebês, sendo 150 bebês nascidos a termo e 150 bebês nascidos prematuros, que frequentam os programas de acompanhamento do desenvolvimento de bebês no primeiro ano de vida de dois serviços de Psicologia, de universidades públicas dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Para avaliação da saúde emocional materna será utilizada a Edinburgh Postpartum Depression Scale (EPDS), o Índice de Stress Parental-Forma Curta (ISP-FC) e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Para avaliação do desenvolvimento infantil utilizar-se-á a BSID-III - Bayley Scales of Infant Development-III. Para avaliação da percepção materna da condição do bebê internado será utilizada a Escala de percepção materna da condição do bebê internado em UTIN e UCI (EPMCBI). A interação mãe-bebê será filmada e, posteriormente, analisada utilizando protocolos específicos para codificar os comportamentos interativos da mãe e do bebê. As mães e seus bebês prematuros comporão o Grupo de Prematuros (GP) e as mães de bebês a termo e sem história prévia de internação comporão o Grupo à Termo (GT). Os bebês dos dois grupos terão seu desenvolvimento avaliado e a interação mãe-bebê será filmada durante 10 minutos, aos três, seis, nove e 12 meses. Nas avaliações dos meses três e nove, dados sobre saúde emocional serão coletados com as mães. Análises estatísticas descritivas, comparativas, correlacionais e inferenciais serão feitas. Os resultados obtidos podem indicar variáveis maternas ou do bebê que necessitam de ações protetivas para modificar e reduzir o impacto negativo das mesmas sobre a interação mãe-bebê e o desenvolvimento infantil. (AU)

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