Auxílio à pesquisa 16/20859-4 - Metabolismo, Treinamento físico - BV FAPESP
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Efeitos de curto e longo prazos do treinamento intervalado de alta intensidade sobre hormônios, metabólitos, sistema antioxidante, concentração de glicogênio e adaptações da performance aeróbia em ratos.

Processo: 16/20859-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Claudio Alexandre Gobatto
Beneficiário:Claudio Alexandre Gobatto
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Assunto(s):Metabolismo  Treinamento físico  Limiar anaeróbio  Fisiologia do exercício 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores de estresse | Limiar Anaeróbio | metabolismo | Supercompensação | treinamento físico | Fisiologia do Exercício

Resumo

O objetivo do estudo foi investigar os efeitos de curto e longo prazo do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) sobre as performances aeróbia e anaeróbia, creatinina, ácido úrico, uréia, creatina quinase, lactato desidrogenase, catalase, superóxido dismutase, testosterona, corticosterona e concentração de glicogênio (fígado, músculos sóleo e gastrocnêmio). Animais Wistar foram separados em dois grupos: HIIT e sedentários / controle (CT). O lactato mínimo (LM) foi utilizado para avaliar os desempenhos aeróbio e anaeróbio (AP) (linha de base, 6 e 12 semanas). A determinação do lactato pico consistiu de dois exercícios de natação a 13% da massa corporal (bw): 1) 30 s de esforço; 2) 30 s de recuperação passiva; 3) exercício até a exaustão (AP). As cargas da fase incremental do teste foram equivalentes a 3,5, 4,0, 4,5, 5,0, 5,5 e 6,5% do bw. A capacidade aeróbia do grupo HIIT aumentou após 12 semanas (5,2 ± 0,2% bw) em relação à linha de base (4,4 ± 0,2% bw), mas não após 6 semanas (4,5 ± 0,3% bw). O tempo de exaustão no grupo HIIT apresentaram valores mais elevados que para o CT após 6 (HIIT = 58 ± 5 s; CT = 40 ± 7 s) e 12 semanas (HIIT = 62 ± 7 s; CT = 49 ± 3 s). O glicogênio (mg/100 mg) do gastrocnêmio aumentou no grupo HIIT após 6 semanas (0,757 ± 0,076) e 12 semanas (1,014 ± 0,157) em comparação com a linha de base (0,358 ± 0,024). No sóleo, o HIIT aumentou o glicogênio após 6 semanas (0,738 ± 0,057) e 12 semanas (0,709 ± 0,085) em comparação com a linha de base (0,417 ± 0,035). O glicogênio do fígado aumentou após HIITde 12 semanas (4,079 ± 0,319) em relação à linha de base (2,400 ± 0,416). A corticosterona (ng/mL) no HIIT aumentou após seis semanas (529,0 ± 30,5) e reduziu depois de 12 semanas (153,6 ± 14,5) em comparação com a linha de base (370,0 ± 18,3). Em conclusão, a longo prazo o HIIT aumentou a capacidade aeróbia, mas o curto prazo (6wk) não foi suficiente para causar adaptações aeróbias. O desempenho anaeróbio aumentou em HIIT em curto e longo prazos em comparação com CT, sem diferenças entre HIIT curto e longo prazo. Além disso, a supercompensação do glicogênio foi maior após o HIIT em curto e longo prazos em relação à linha de base e do grupo CT. A corticosterona aumentou no HIIT após 6 semanas, mas reduz depois de 12 semanas. Não foram observadas alterações significativas na ureia, ácido úrico, testosterona, catalase, superóxido dismutase, grupos sulfidrila e creatina quinase no grupo HIIT em relação à linha de base e CT. (AU)

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