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Criação de infraestrutura para visual analytics em medicina a partir de extração de informação em prontuário eletrônico

Processo: 16/23707-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Reserva Técnica para Conectividade à REDNESP
Vigência: 01 de fevereiro de 2017 - 31 de março de 2018
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica - Bioengenharia
Pesquisador responsável:Marco Antonio Gutierrez
Beneficiário:Marco Antonio Gutierrez
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Análise de dados  Reconhecimento de padrões  Mineração de dados  Sistemas computadorizados de registros médicos  Reserva técnica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise de Dados | Mineração de Dados | Reconhecimento de Padrões | Processamento de Sinais e Imagens

Resumo

Nas últimas duas décadas, muitas instituições de saúde no Brasil migraram seus Prontuários de Paciente em papel para mecanismos digitais de aquisição e guarda de informações pelo desenvolvimento e implantação de Prontuários Eletrônicos do Paciente (PEP), ou Registros Eletrônicos de Saúde (RES). A implantação dos RES vem crescendo em ritmo acelerado no país. Essa nova forma de manipular os dados de saúde permitiu enormes avanços no armazenamento, recuperação e compartilhamento de informações de pacientes. Os dados digitais de saúde incluem todas as informações textuais associadas ao histórico do paciente, imagens (principalmente conjuntos tridimensionais), vídeos e sinais. Devem ser acrescentados a essa lista os dados genômicos e de sensores biométricos que colhem dados por períodos longos de tempo. Diversos benefícios resultaram dessa migração do papel para o eletrônico, talvez o mais importante deles seja o fato de o profissional responsável pelo cuidado poder visualizar todos os dados do paciente em tempo real no ponto de cuidado. Além desse efeito no atendimento diteto aos pacientes, os pesquisadores da área clínica contam com um enorme volume de dados facilmente manipulável, o que auxilia a geração de novos conhecimentos baseados em estatísticas cada vez mais robustas, beneficiando a população em geral. Entretanto, o acesso a um número cada vez maior de informações torna mais difíceis os processos de análise de dados. A dificuldade é causada, em parte, pelo problema de sobrecarga de informações, que resulta da possibilidade atual de coleta e armazenamento de dados em uma velocidade maior do que a habilidade humana de utilizar esses dados para tomada de decisão. Essa velocidade que aumenta rapidamente a cada novo avanço nas tecnologias de informação e comunicação. A possibilidade de perda de informações relevantes é muito grande em meio a essa enorme quantidade de dados, que podem não ser importantes para o problema em questão e podem ter sido processados de maneira inadequada ou ser apresentados de forma não apropriada. O InCor está inserido no cenário atual de Instituições que, após desenvolver o seu Sistema Integrado de Informações (SI3), possui um enorme volume de dados sobre a assistência ao paciente e que representa uma fonte de informações potencialmente muito rica para a obtenção de novos conhecimentos. (AU)

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