Pesquisa e Inovação: Saneante de prata de baixo impacto ambiental: água de prata
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Saneante de prata de baixo impacto ambiental: água de prata

Processo: 16/15413-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Biofísica
Pesquisador responsável:Jonny Francisco Ros de Almeida
Beneficiário:Jonny Francisco Ros de Almeida
Empresa:ADP Água de Prata Tecnologia em Soluções Metálicas Ltda
Município: São Paulo
Pesquisadores principais:
Walter Maigon Pontuschka
Pesquisadores associados:Lígia Ferreira Gomes
Bolsa(s) vinculada(s):17/10435-5 - Saneante de prata de baixo impacto ambiental: água de prata, BP.PIPE
Assunto(s):Nanotecnologia  Nanopartículas  Partículas coloidais  Bioensaio  Coloides  Reologia  Compostos de prata  Impactos ambientais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bioensaios | coloides de prata | microreologia | nanopartículas de prata | Nanotecnologia | Partículas metálicas | Particulados metálicos

Resumo

Este projeto trata de uma Pesquisa Inovativa incremental baseada na tecnologia de produção de Prata Particulada Estabilizada em meio Aquoso (AgPEA) da empresa Khemia, visando o desenvolvimento de um novo produto denominado Saneante de Baixo Impacto Ambiental, ou Água de Prata. Este saneante de base tecnológica se destina às aplicações em ambientes e utensílios excluindo-se o tratamento de água e efluentes, pois estes demandam outros desenvolvimentos para atender normas e características específicas fora do escopo desta proposta. Assim, foi criado o nome comercial de "Água de Prata", como uma alternativa de base tecnológica aos tradicionais compostos empregados como saneantes, que apresentam alto impacto ambiental e alto risco à saúde. A tecnologia AgPEA foi inventada, testada e automatizada pelo Sr. Jonny F. Ros de Almeida (PI 1015707-7) em pequena escala para demandas científicas. A tecnologia de produção AgPEA gera prata particulada em água sem a necessidade de quaisquer aditivos estabilizantes. Pesquisas desenvolvidas por parceiros acadêmicos (DFGE-USP, IPEN, Inst. Butantã e outros) comprovaram a eficácia do produto quando usado como bactericida e fungicida, assim tendo alcançado sua viabilidade técnica às suas próprias custas e com o apoio de parceiros. Desta forma, o fundamento do negócio, que é a tecnologia AgPEA, será mantida sob o sigilo industrial. A Khemia também é detentora da tecnologia de produção de particulados similares de Au, Zn, Cu, bem como o tratamento de efluentes com estes metais, ou seja, sua extração da água. Assim, a empresa detém expertises de alto valor. Para alcançar o estado de produto a Água de Prata ainda demanda pesquisa e desenvolvimentos em pontos específicos de seu processo de produção e maquinário, esta é a principal motivação desta proposição ao programa PIPE FAPESP em fase II direta. Embora a prata particulada tenha diversas aplicações em potencial, o desenvolvimento deste produto saneante tem exigências legais e normativas relativamente simples e apresenta riscos aceitáveis aos negócios enquanto permite sua adequação a um setor exigente e fortemente regulado, por esta razão foi escolhida esta aplicação para início do empreendimento. Os objetivos gerais deste projeto são: i) adequação da estrutura disponível às boas práticas de produção; ii) implantação de protocolo de caracterização estrutural do material produzido; iii) desenvolvimento de estudos de agregação e de toxicidade e iv) adequação de maquinário específico para o processo de produção do saneante Água de Prata. Estes objetivos implicam em desafios técnicos e científicos que serão abordados em parceria com o Laboratório LabM2 DFGE-IFUSP que dispõe de recursos humanos, técnicos e científicos para tanto. Estes desafios são: i) adequar o processo automatizado da tecnologia de produção do AgPEA para atender as exigências normativas do saneante; ii) descrever a estrutura, toxicidade e mecanismos de efeito biológico deste saneante e iii) incentivar a P&D na área em parceria com o Laboratório LabM2 DFGE-IFUSP. Os impactos desta iniciativa de base científica e tecnológica serão: fomento à pesquisa acadêmica aplicada, difusão de conhecimento técnico científico na sociedade e contribuições para o progresso da pesquisa nesta área temática estratégica, no momento em que o Brasil discute o marco regulatório para o setor. (AU)

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