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Papel do treinamento físico no balanço autonômico, rigidez arterial e rarefação em ratos espontaneamente hipertensos tratados com dexametasona: contribuição dos microRNAs

Processo: 17/00509-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de junho de 2017 - 31 de maio de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Sandra Lia do Amaral Cardoso
Beneficiário:Sandra Lia do Amaral Cardoso
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Carlos Ferreira dos Santos ; Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Assunto(s):Fisiologia do exercício  Exercício físico  Pressão sanguínea  Hipertensão  Músculo esquelético  Glucocorticoides  Análise de onda de pulso 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:exercício físico | glicocorticóide | Musculatura esquelética | pressão arterial | velocidade de onda de pulso | Fisiologia do Exercício

Resumo

A hipertensão arterial (HA) é o principal fator de risco doenças cardiovasculares e tem sido considerada um grave problema de saúde pública. Demonstramos anteriormente que o tratamento crônico com dexametasona (DEX) determina hipertensão arterial, no entanto, os mecanismos responsáveis por esta resposta ainda não estão totalmente elucidados. Sabendo-se indivíduos hipertensos podem fazer o uso da DEX, é plausível a ideia de que o tratamento com a DEX poderia provocar aumento mais acentuado da PA de indivíduos já hipertensos. Esta resposta poderia estar associada a um maior desbalanço autonômico para o coração, a uma maior rigidez das arteríolas e a maiores efeitos deletérios na microcirculação, o que, em conjunto, poderiam culminar em um drástico aumento do risco de morbi-mortalidade nesses pacientes. Recentemente, os miRNAs vêm ganhando visibilidade e sendo considerados importantes na determinação da gênese da hipertensão espontânea, contudo, seu papel na HA induzida pela DEX em animais espontaneamente hipertensos (SHR) ainda não foi investigado. Inversamente, o treinamento físico (TF) aeróbio ou combinado tem sido recomendado como co-adjuvante no tratamento da HA. Apesar das evidências de efeitos benéficos do TF em ratos tratados com DEX, até o momento, nada se sabe sobre a contribuição dos miRNAs nesse contexto, muito menos, dos possíveis efeitos benéficos que o TF poderia proporcionar em indivíduos hipertensos com o risco de vida drasticamente aumentado devido ao tratamento com DEX. Assim, enquanto os tratamentos farmacológicos agem para aliviar os sintomas, as terapias com miRNAs podem influenciar na origem do problema e serem mais promissoras. Neste sentido, o exercício físico, a partir da modulação dos miRNAs, passa a ser uma potente estratégia não farmacológica para conter o problema desde sua origem, evitando ou atenuando os efeitos colaterais dos medicamentos. O objetivo do presente estudo será investigar se TF, aeróbio ou combinado, é capaz de modular o balanço autonômico, a rigidez arterial e a expressão dos miRNAs relacionados com a microcirculação e remodelamento de vasos em SHR tratados com DEX. Para responder a estes questionamentos este projeto irá associar técnicas funcionais (pressão arterial e avaliação da rigidez arterial) e estruturais (razão parede-luz das artérias e arteríolas, densidade de capilares, propriedades elásticas dos vasos). Estes medidas serão ainda associadas com avaliações moleculares dos miRNAs-16,-21,-126,-143/145,-155,-205,-221 e -222, os quais parecem estar envolvidos nas respostas de remodelamento e densidade de vasos além de proteínas associadas a estas respostas em ratos normotensos e hipertensos, sedentários ou treinados e tratados ou não com DEX. (AU)

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Publicações científicas (11)
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
HERRERA, NAIARA ARAUJO; DUCHATSCH, FRANCINE; KAHLKE, ALLISON; AMARAL, SANDRA LIA; VASQUEZ-VIVAR, JEANNETTE. In vivo vascular rarefaction and hypertension induced by dexamethasone are related to phosphatase PTP1B activation not endothelial metabolic changes. Free Radical Biology and Medicine, v. 152, p. 689-696, . (18/06998-7, 16/12532-5, 17/00509-1, 17/14405-3)
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HERRERA, NAIARA A.; DUCHATSCH, FRANCINE; TARDELLI, LIDIELI P.; DIONISIO, THIAGO J.; SANTOS, CARLOS F.; AMARAL, SANDRA L.. Dexamethasone Does Not Inhibit Treadmill Training-Induced Angiogenesis in Myocardium: Role of MicroRNA-126 Pathway. Journal of Cardiovascular Pharmacology, v. 76, n. 6, p. 708-714, . (18/06998-7, 17/00509-1, 16/12532-5, 17/14405-3, 15/03965-2)
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FABRICIO, MAYARA F.; JORDAO, MARIA T.; MIOTTO, DANYELLE S.; RUIZ, THALLES F. R.; VICENTINI, CARLOS A.; LACCHINI, SILVIA; SANTOS, CARLOS FERREIRA; MICHELINI, LISETE C.; AMARAL, SANDRA L.. Standardization of a new non-invasive device for assessment of arterial stiffness in rats: Correlation with age-related arteries' structure. METHODSX, v. 7, . (18/14544-6, 14/23229-6, 15/03965-2, 17/00509-1)
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TARDELLI, LIDIELI P. P.; DUCHATSCH, FRANCINE; HERRERA, NAIARA A. A.; RUIZ, THALLES FERNANDO R.; PAGAN, LUANA U. U.; VICENTINI, CARLOS A. A.; OKOSHI, KATASHI; AMARAL, SANDRA L. L.. Benefits of combined exercise training on arterial stiffness and blood pressure in spontaneously hypertensive rats treated or not with dexamethasone. FRONTIERS IN PHYSIOLOGY, v. 13, p. 15-pg., . (17/14405-3, 17/00509-1, 16/12532-5, 18/00567-4)
MIOTTO, DANYELLE S.; DUCHATSCH, FRANCINE; MACEDO, ANDERSON G.; RUIZ, THALLES F. R.; VICENTINI, CARLOS A.; AMARAL, SANDRA L.. Perindopril Reduces Arterial Pressure and Does Not Inhibit Exercise-Induced Angiogenesis in Spontaneously Hypertensive Rats. Journal of Cardiovascular Pharmacology, v. 77, n. 4, p. 519-528, . (17/14405-3, 17/00509-1)

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