Auxílio à pesquisa 17/02371-7 - Arte contemporânea, Artes visuais - BV FAPESP
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Mapas dissidentes: proposições sobre um mundo em crise

Processo: 17/02371-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2017
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2019
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Marcos Antonio da Silva
Beneficiário:Marcos Antonio da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Arte contemporânea  Artes visuais  Coletivo artístico  Ativismo  Mapeamento geográfico  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte contemporânea | ativismo | Cartografia crítica | coletivos artísticos | Mark Lombardi | Öyvind Fahlström | Artes visuais

Resumo

Este livro é uma investigação sobre um conjunto de mapas e diagramas produzidos por artistas e ativistas entre as décadas de 1960 e 2010, a partir de diferentes contextos de transformação social, política e econômica em momentos de crise, de conflito e de formas potenciais de resistência. Através de documentos como catálogos, manifestos, artigos, fotografias, documentários, obras de arte, reproduções de mapas e entrevistas, a pesquisa realiza uma análise sobre esse conjunto de mapeamentos desenvolvidos por três gerações de artistas. No primeiro capítulo, este trabalho examina os jogos e mapas realizados nos anos 1960 e 1970 pelo sueco-brasileiro Öyvind Fahlström (1928-1976) durante as tensões geopolíticas da Guerra Fria (1947-1991) e as mudanças estruturais e organizacionais do capitalismo global na década de 1970. O segundo capítulo discute a obra do norte-americano Mark Lombardi (1951-2000), artista que, durante a década de 1990, procurou mapear com suas "estruturas narrativas" redes internacionais de poder e transações financeiras obscuras envolvendo bancos, governos e elites dominantes da sociedade neoliberal. O terceiro capítulo trata das práticas de contracartografia conduzidas entre os anos 1990 e 2010 pelos coletivos de arte ativista Bureau d'Études (França), Counter-Cartographies Collective (Estados Unidos) e Iconoclasistas (Argentina). Com base nas articulações entre arte contemporânea, ativismo político e cartografia crítica, o autor considera que os mapeamentos realizados por esses artistas-ativistas trazem experiências importantes de produção de conhecimento e contribuem para a visualização das relações de poder no mundo contemporâneo, opondo-se também aos mapas supostamente imparciais, objetivos e naturalizantes do mundo guiados por interesses corporativos, militares e governamentais. (AU)

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