Pesquisa e Inovação: Escalonamento de processos para industrialização de biolarvicida à base de Bacillus thuringiensis var. israelensis eficaz no controle do mosquito Aedes aegypti
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Escalonamento de processos para industrialização de biolarvicida à base de Bacillus thuringiensis var. israelensis eficaz no controle do mosquito Aedes aegypti

Processo: 16/06035-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2020
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Química - Processos Industriais de Engenharia Química
Acordo de Cooperação: FINEP - PIPE/PAPPE Subvenção
Pesquisador responsável:Robson Fernandes Cruz
Beneficiário:Robson Fernandes Cruz
Empresa:BR3 S/A
Município: São Paulo
Pesquisadores principais:
Karen Lopes Almeida
Assunto(s):Bioprocessos  Escalonamento de processos  Controle biológico  Larvicidas  Bacillus thuringiensis  Aedes aegypti  Dengue  Vírus Zika  Febre de Chikungunya 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aedes aegypti | Bioprocesso | chicungunya | Confiabilidade e segurança | Dengue | Seleção e validação de operações unitárias da industria química | validação de processo | zika | Engenharia bioquímica; engenharia de processamento

Resumo

A dengue é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um problema de considerável importância para a saúde pública. Estima-se anualmente o registro mundial de 50 a 100 milhões de novos casos de dengue (com 20 mil mortes), principalmente na América do Sul, Ásia e África. Essa doença é veiculada através do mosquito Aedes aegypti. Em 2015, o Zika vírus, também transmitido por esse mosquito, tornou-se uma preocupação mundial. Frente ao aumento de anomalias congênitas, síndrome de Guillain Barre, microcefalia e outras síndromes neurológicas nas regiões em que circula o zika vírus, a OMS e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPS) emitiram no dia 01 de dezembro de 2015 um alerta mundial sobre a epidemia de zika vírus. No comunicado a OMS/OPS reconhecem a relação entre maior risco de aparição de microcefalias e malformações associadas com infecção por zika durante o primeiro trimestre de gestação. O controle biológico deste vetor tem ganhado espaço sobre inseticidas químicos por apresentar especificidade, compatibilidade ambiental, inocuidade aos vertebrados e às plantas. Inseticidas biológicos a base da bactéria Bacillus thuringiensis var. israelensis (Bti) já foram utilizados em programas de controle de mosquitos e simulídeos por mais de 20 anos e não houve registro de resistência. O biolarvicida DengueTech foi registrado em outubro de 2015 na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) como um produto saneante para controle de larvas do mosquito Aedes aegypti. Características inovadoras foram alcançadas nesse novo biolarvicida, tais como efeito de choque, persistência, segurança e praticidade. Atualmente, a escala produtiva do DengueTech é limitada a biorreatores de 15 L e, portanto, um baixo volume é produzido. Nesse contexto, o presente projeto tem como objetivo duas frentes: No âmbito da engenharia de processos, o primeiro objetivo é gerar parâmetros de processo para validação de operações unitárias, redução de perdas e aumento de escala de processo biotecnológico. O segundo objetivo é gerar informação técnica de fácil entendimento que facilite a comunicação da inovação e colocação do produto no mercado. E por se tratar de um produto inovador para um novo conceito de controle de mosquitos (o controle larvário), é natural que a percepção de valor por parte do consumidor não seja imediata ou extremamente fácil. Dessa maneira, faz-se necessária a elaboração de materiais de divulgação que facilite à população confiar no produto, e entender que é a ação coletiva que vai gerar o resultado de bem-estar que o produto tem potencial de proporcionar. Essas duas frentes vão permitir que a BR3 coloque rapidamente o produto num patamar industrial, com qualidade na produção, com redução de custo e com suporte técnico de fácil entendimento por meio do desenvolvimento dos materiais de divulgação. Para o desenvolvimento deste projeto, ensaios em biorreatores de 15 a 200 litros serão realizados, com a finalidade de conhecer a cinética de crescimento microbiana dessa bactéria em maiores volumes. As biomassas provenientes destes cultivos serão formuladas e validadas por meio de bioensaios avaliando-se eficácia, potência e persistência do produto DengueTech. Na parte da introdução do produto no mercado serão elaborados planejamentos de marketing e desenvolvimento de materiais e conteúdo para apoiar a comercialização pioneira do DengueTech. (AU)

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