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Prototipagem para escalonamento do processo de fermentação sólida para a produção da enzima tanase e do processo de produção de antioxidantes industriais

Resumo

Este projeto, em prosseguimento ao PIPE 1, propõe a prototipagem da enzima tanase com a modificação do processo, pela implementação da mecanização e o uso de um sistema customizado para a fermentação no estado sólido. A fermentação produz um rendimento baixo da enzima, em massa seca. Porém, o tipo de fermentação, a qual utilizamos, é o processo de maior produtividade da tanase. Essa pesquisa consiste na etapa fundamental para a industrialização do processo. A enzima tanase é útil em uma variedade de processos, tais como: processamento de cerveja (estabilização), clarificação de sucos, processamento de chás instantâneos, processamento de couro e produção de resinas, tratamento de efluentes contaminados com compostos fenólicos, estabilização da cor do vinho, bebidas à base de café, detanificação de alimentos, tratamento de efluentes na indústria de couros. Além disso, neste projeto, a enzima tanase será utilizada para a síntese do ácido gálico, por meio da hidrólise enzimática da tanase com a epigalocatequina galato (EGCG) e em outra reação, a hidrólise enzimática com o ácido tânico. O Brasil ainda não produz tanase isolada para suprimento da demanda industrial. O ácido gálico e seus derivados, também importados, estão sendo utilizados em fármacos com alto efeito na cura de trombose e outras doenças. Neste projeto propomos também a prototipagem da epigalocatequina galato (EGCG) a partir do chá-verde, tendo a finalidade a reação com a enzima tanase. Além disso, surgiu outra oportunidade de mercado altamente rentável, que é a produção de padrões analíticos da própria EGCG e de outras catequinas contidas no chá-verde, que são: epigalocatequina (EGC), epicatequina galato (ECG) e epicatequina (EC) e catequina (C). Os padrões de decomposição também serão prototipados. Estes padrões de referência têm alto valor agregado e contribuirão substancialmente para o aumento da lucratividade do processo e aumento do portfólio da empresa. Além disso, estas catequinas do chá-verde, no estado pré-purificado, também são insumos da indústria de cosméticos devido sua atuação como antioxidantes. Na indústria farmacêutica, estas catequinas na forma de padrões de referência são usadas para o desenvolvimento de novos fármacos, e que proporcionarão ajuda real para o tratamento do câncer, HIV e diabetes, dentre outros. (AU)

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