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Leishmania (Viannia) braziliensis inositol phosphorylceramide: Distinctive sphingoid base composition

Processo: 17/15022-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de setembro de 2017 - 28 de fevereiro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Bioquímica de Microorganismos
Pesquisador responsável:Anita Hilda Straus Takahashi
Beneficiário:Anita Hilda Straus Takahashi
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Espectrometria de massas  Leishmania  Anticorpos monoclonais  Esfingolipídeos  Química de macromoléculas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anticorpo monoclonal | esfingolipídeos | Espectrometria de massas | Inositolfosforilceramida | leishmania | serina palmitoiltransferase | Quimica de macromoléculas

Resumo

Inositolfosforilceramida (IPC), esfingolipídeo majoritário presente no gênero Leishmania, e não expresso em mamíferos, pode ser considerado como molécula alvo para quimioterapia contra leishmaniose. Leishmania (Viannia) braziliensis é endêmica na America Latina e causa leishmaniose tegumentar Americana. Neste trabalho, utilizando-se um anticorpo monoclonal específico para IPC, foi demonstrado que estas moléculas estão localizados internamente no parasita. O tratamento de Leishmania (Viannia) braziliensis com miriocina 5 µM ( inibidor de serina palmitoiltransferase) reduziu cerca de 8 vezes a infectividade de formas promastigotas em infecções experimentais, utilizando-se Golden Hamsters, conforme determinado pelo número de parasitas em linfonodos inguinais após 8 semanas de infecção, sugerindo a importância do IPC ou derivados esfingolipídicos na infectividade desses parasitas ou na sobrevivência no hospedeiro. IPCs foram purificados de promastigoitas de três linhagens de L. (V.) braziliensis e analisados por espectrometria de massas em modos positivo e negativo. Os ions majoritários de IPC foram apresentaram eicosaesfinganina e eicosaesfingosina. ESI-MS em modo negativo revelou espécies de IPC em m/z 778.6 (d20:1/14:0), 780.6 (d20:0/14:0), 796.6 (t20:0/14:0), 806.6 (d20:1/16:0), e 808.6 (d20:0/16:0). IPCs isolados de L. (V.) braziliensis e L. (L.) major mostraram diferenças significantes na composição da ceramida dos IPCs. O íon majoritário do IPC de L. (L.) major, detectado por ESI-MS em modo negativo em m/z 780.6, apresentou ceramida d16:1/18:0. Nossos resultados sugerem que a esfingosina sintase (também conhecida como serina palmitoiltransferase; SPT) em L. (V.) braziliensis é responsável pela síntese de bases esfingoides de o20 carbonos (d20), enquanto a SPT em L. (L.) major sintetiza cadeias de bases esfingoides de 16 carbonos (d16). A árvore filogenética de proteínas SPTs foi construída pelas análises de seqüências homólogas em espécies de Leishmania dos subgêneros Leishmania e Viannia. Os resultados obtidos indicam que a posição do gene da SPT em L. (V.) braziliensis encontra-se completamente separado daqueles de membros do subgênero Leishmania, incluindo L. (L.) major, L. (L.) infantum, e L. (L.) mexicana. Nossos resultados demonstram claramente diferenças nas bases esfingoides entre L. (V.) braziliensis e membros do subgênero Leishmania, e são relevantes para o desenvolvimento de novos fármacos mais específicos e eficientes para o tratamento de leishmaniose. (AU)

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