Auxílio à pesquisa 17/04701-4 - Teatro, Nazismo - BV FAPESP
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Teatro de Sami Feder: espaço poético de resistência nos tempos do Holocausto (1993-1950)

Processo: 17/04701-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Maria Luiza Tucci Carneiro
Beneficiário:Maria Luiza Tucci Carneiro
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Teatro  Nazismo  Holocausto judeu  Memória coletiva  Testemunho  Resistência  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Holocausto | Kazet Theater | memória | Nazismo | Resistência | Testemunho | Teatro da Resistência

Resumo

Esta tese reconstitui a trajetória de Sami Feder (1906-2000), diretor de teatro judeu polonês que atuou no contexto do movimento de resistência artística e emocional sustentado por artistas, atores, diretores, autores e espectadores durante o período em que o nazifascismo dominou grande parte da Europa (1933-45). Estendemos a análise para o período imediatamente após a liberação dos campos de concentração, especialmente o de Bergen-Belsen, por ser o Campo onde Feder permaneceu dias antes e 5 anos no final da Segunda Guerra. A relevância deste estudo está em resgatar e analisar historiograficamente o percurso e a atuação de Feder, que, por meio da arte teatral, aliada à música, literatura e poesia, buscou o exercício ético do acolhimento coletivo e da cidadania. O artista desenvolveu um teatro, pouco documentado devido às circunstâncias de reclusão e proibição e, ao mesmo tempo, de denúncia, crítica e reflexão subterrâneas durante a vigência do regime nazista. Mais tarde, com o fim da guerra, institucionalizou-se este teatro, com maior registro, criando-se a Companhia Kazet Theater, no Campo de deslocados DP Camp Bergen-Belsen (1945-50), onde a reabilitação e recuperação da dignidade humana tornou-se uma urgência frente ao desenraizamento e ao trauma. Ações intervencionistas como estas se propagaram pelas cidades ocupadas, guetos e campos de concentração, enquanto reação ao processo de desumanização sustentado pelo Estado nacional-socialista e países colaboracionistas. Posteriormente, significaram também uma forma de participar da reconstrução de uma identidade, de um povo, de uma cultura. (AU)

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