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Wheelie, tecnologia inovadora para dirigir cadeira de rodas

Processo: 17/07367-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de novembro de 2017 - 31 de outubro de 2019
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Elétrica
Convênio/Acordo: FINEP - PIPE/PAPPE Subvenção
Pesquisador responsável:Paulo Gurgel Pinheiro
Beneficiário:Paulo Gurgel Pinheiro
Empresa Sede:Hoobox Robotics Tecnologia do Brasil Ltda. - ME
CNAE: Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não-customizáveis
Município: Campinas
Vinculado ao auxílio:15/22624-1 - Wheelie e Gimme, tecnologia inovadora para dirigir cadeira de rodas, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):18/02070-0 - Gimme: mecanismo inovador para controle de cadeira de rodas, BP.TT
18/01856-0 - Wheelie e Wheelie Relloquent: desenvolvimento de software (interfaces gráficas centradas no usuário), BP.TT
17/25484-1 - Wheelie Relloquent: pesquisa e desenvolvimento de software para o uso de expressões faciais para comunicação alternativa, BP.TT
17/22570-4 - Wheelie, tecnologia inovadora para dirigir cadeira de rodas, BP.PIPE
Assunto(s):Robótica  Expressão facial  Interação usuário-computador  Tecnologia assistiva  Cadeira de rodas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cadeira de rodas | expressões faciais | Interação Humano-Computador | Interfaces assistivas | Robótica Assistiva | Robótica

Resumo

Há cerca de 45 milhões de portadores de alguma deficiência ou limitação no Brasil, no qual 10% desta população pode ser considerada cadeirante com grande dificuldade ou incapacidade de locomoção. São Paulo, por exemplo, é a cidade com maior número de cadeirantes, onde apesar da existência de acessibilidade em muitos pontos da cidade, a dificuldade ainda é muito grande. Em um outro cenário, encontram-se pessoas com um grau de deficiência tão elevado que nem as mais favoráveis condições de infraestrutura permitiriam-nas dirigir uma cadeira de rodas, mesmo que motorizada. Neste grupo estão pessoas com ausência total de movimentação de membros superiores ou com diminuição ou ausência de força muscular que as impossibilitem de realizar a propulsão manual e até mesmo manipular um joystick. Somente nos Estados Unidos, mais de 1.2 milhão de pessoas estão nessa situação. São pessoas tetraplégicas e pacientes com doenças neurodegenerativas como esclerose lateral amiotrófica (ELA) e esclerose múltipla. Para essas doenças, não só a mobilidade, mas a comunicação verbal se torna um desafio. Diversas investidas de pesquisa e desenvolvimento já foram realizadas para criação interfaces de acessibilidade para essa demanda. No entanto, mesmo existindo uma demanda social, estratégica e tecnológica, ainda há uma grave timidez em popularizar e comercializar tais ferramentas. A primeira problemática e desafio comercial está na complexidade dos equipamentos que as cadeiras de rodas precisam ter para poder embarcar tais interfaces. Essas cadeiras perdem o status de motorizada para se tornarem cadeiras robotizadas com computadores de bordo, controladores e complexos sistemas de interação, necessários para traduzir os sinais tratados em pulsos para os motores. A segunda problemática é a exigência de se utilizar sensores corporais, o que é invasivo e desconfortável, sendo este uns dos principais motivos para a sua não utilização. Na FASE 1 desenvolvemos a tecnologia Wheelie, o primeiro programa de computador do mundo capaz de traduzir expressões faciais em comandos para controlar equipamentos, sem o uso de sensores corporais. E o Gimme, mecanismo que transforma uma cadeira de rodas motorizada em robotizada. O objetivo agora é utilizar a tecnologia desenvolvida para resolver os próximos desafios que envolvem a criação de funcionalidades como combinação de expressões faciais, comunicação, navegação confortável e uso da amplitude das expressões para velocidade. Baseado nos resultados na FASE 1, mostraremos as metodologias utilizadas nessa próxima etapa, para i) evoluir o Wheelie para suportar combinação de expressões faciais, ii) verificar a possibilidade de se utilizar a amplitude de expressões para controlar velocidade, iii) pesquisar e criar o sistema de comunicação alternativa que seja controlado por expressões faciais, iv) pesquisar e desenvolver um controlador eficiente para diferentes pesos de usuários e v) pesquisar e validar o uso de expressões faciais para comunicação com pelo menos um aparelho eletrônico. O principal resultado será um kit composto por software e hardware, capaz de ser instalado e controlar cadeira de rodas motorizada e uma outra versão capaz de usar a mesma tecnologia para comunicação com pessoas e aparelhos eletrônicos, impactando diretamente na autonomia, mobilidade e principalmente na autoestima dos usuários e seus familiares. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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