Auxílio à pesquisa 17/21268-2 - História ibérica, Direita (ideologia política) - BV FAPESP
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Marcello Caetano, uma biografia (1906-1980)

Processo: 17/21268-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no exterior
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2017
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Francisco Carlos Palomanes Martinho
Beneficiário:Francisco Carlos Palomanes Martinho
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História ibérica  Direita (ideologia política)  Revolução dos Cravos  Ditadura  Portugal  Intelectuais  Biografias  Publicações de divulgação científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biografia | Estado Novo português | História da Direita | Intelectuais | Marcello Caetano | Revolução Dos Cravos | História Ibérica

Resumo

Marcello Caetano foi o sucessor de Salazar como Presidente do Conselho de Ministros. Considerado a segunda figura mais importante da ditadura portuguesa (o regime do Estado Novo), Caetano tem gerado consideráveis divergências entre pesquisadores com relação a sua personalidade e a política; alguns o consideram mais autoritário que seu predecessor e outros mais liberal. Após consolidar sua formação na infância e entrando na Universidade, o autor ampliou seu ativismo no Integralismo Lusitano e na Igreja Católica: sua colaboração na revista Ordem Nova, no monarquismo e na ideologia nacionalista. A decisão de Caetano em apoiar o regime salazarista coincide com suas publicações na grande imprensa sobre corporativismo, colonialismo, política europeia e as relações entre Brasil e Portugal. Seu papel no cargo de Secretário Geral da Mocidade Portuguesa (MP), organização para a juventude portuguesa semelhante às congêneres na Itália e na Alemanha, foi em desacordo com a política de neutralidade na Segunda Guerra Mundial. Como dirigente da União Nacional (o partido único do regime) e a Câmara Corporativa (o parlamento para interesses corporativos) alcançou reconhecimento nacional quando o regime português promoveu a reforma da política colonial. As tensões ideológicas entre direita e esquerda resultaram em sua demissão política e devoção em direção à Universidade. Como Reitor da Universidade de Lisboa defendeu sua autonomia, dividindo a opinião pública. A presidência de Caetano (iniciada em Setembro de 1968) expressou as relações tensas entre o governo e a ala liberal durante a crise colonial. Sua liderança foi fragilizada durante a crise final do regime do Estado Novo, levando à fragmentação das Forças Armadas e à Revolução dos Cravos a 25 de Abril de 1974. Durante seu exílio entre 1974 e 1980 Caetano manteve correspondência com amigos portugueses. Essas correspondências são de excepcional importância para o entendimento da história política do Portugal contemporâneo. (AU)

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