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Arquitetura contemporânea: diálogos entre Portugal e o Brasil

Processo: 17/23178-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Internacional
Vigência: 28 de janeiro de 2018 - 27 de março de 2018
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Projeto de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Marta Vieira Bogéa
Beneficiário:Marta Vieira Bogéa
Pesquisador visitante: Ana Cristina Fernandes Vaz Milheiro
Inst. do pesquisador visitante: Universidade de Lisboa, Portugal
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Arquitetura brasileira  Arquitetura contemporânea  Habitação comunitária  Intercâmbio de pesquisadores 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arquitectura Brasileira | Arquitectura Contemporânea | Arquitectura portuguesa | Cultura Arquitectónica e Urbanística | estudos comparativos | Habitação coletiva | Projeto, Teoria e Crítica da Arquitetura

Resumo

A proposta de trabalho da Pesquisadora Visitante (AVM) insere-se no projeto de pesquisa "Arquitetura contemporânea l diálogos entre Portugal e Brasil", a ser desenvolvido junto ao Grupo de Pesquisa "Arquitetura, Arte e Cidade Contemporânea: projetos e obras, diálogos, fricções", liderado na USP pelos professores Bogéa e Wisnik. A atual proposta procura aprofundar as descrições históricas desse "diálogo", e simultaneamente dar continuidade a uma avaliação crítica sobre as relações entre as culturas arquitetônicas dos 2 países (continuando uma linha de pesquisa que começou como resposta ao edital conjunto AUCANI-USP/Universidade do Porto). Dentro do plano geral, a pesquisa de que AVM é responsável é estruturada a partir de uma questão que atende em paralelo à historiografia e à avaliação crítica: como abordar a evolução das relações entre as culturas urbanas e arquitetônicas de Portugal e do Brasil numa perspectiva pós-colonial? Analisam-se permanências, migrações e influências com enfoque na produção de habitação e espaço coletivo. As culturas arquitetônicas portuguesa e brasileira têm-se imposto, de forma autônoma, através de importantes focos da prática profissional sediados em cidades como São Paulo (com o advento do chamado "brutalismo paulista") ou do Porto (com referência às ações desenvolvidas no âmbito das Operações SAAL). O facto possibilita colocá-las num plano de descrição e análise crítica idêntica às de outras culturas internacionais, aspecto central na pesquisa. A sua atual pertinência pode também ser avaliada pela proposta de uma unidade curricular da FAUUSP, dedicada aos temas do projeto de pesquisa a que está associada a este Plano de Atividades: "Estudos e Pesquisas: Leituras Programadas l Arquitetura Contemporânea Portugal e Brasil" (AUP 5913), tendo como professores responsáveis Ayoub, Bogea e Wisnik. A leccionação e programação contará com a colaboração de AVM e do Prof. J. Figueira (Universidade de Coimbra). Pretende-se criar uma plataforma de propagação de novas linhas de investigação e ensaiar em conjunto novas metodologias pedagógicas no ensino da Arquitetura. Leituras possíveis sobre as relações entre Portugal e Brasil ao nível das produções arquitetônica e urbanística têm sido estudadas por AVM desde a sua estadia em São Paulo no âmbito do doutorado realizado na FAUUSP (1999-2004). A pesquisa abordava a temática a partir de 3 recortes históricos: pós-independência do Brasil; simultaneidade dos debates sobre o "Neocolonial" e a "Casa Portuguesa"; reflexo da cultura moderna brasileira em Portugal (Milheiro, 2005). Novas dinâmicas profissionais têm, entretanto, emergido através do trabalho de arquitetos como A Siza ou PM da Rocha. Os museus Iberê Camargo (Porto Alegre, 2008) e dos Coches (Lisboa, 2015) abriram um novo ciclo ao testarem diferentes metodologias de projeto de espaço coletivo, transportadas para diferentes contextos sociais, econômicos, produtivos e ambientais, contribuindo para a consolidação de uma cultura transcontinental com repercussões na América e na Europa (Milheiro, 2015). A abordagem de AVM irá essencialmente debruçar-se sobre as dinâmicas de migração destes modelos criativos, tecnológicos e espaciais. O Plano de Visita desenvolve-se em 3 etapas: Investigação empírica; Apoio à atividade científica; Ações de divulgação. A primeira fase inclui: trabalho em arquivo, análise bibliográfica e recolha de documentação; visitas aos casos de estudo (incluindo escritórios); registo fotográfico e entrevistas a agentes privilegiados. Em paralelo irão decorrer ações de apoio à atividade científica, centrais no acerto de metodologias e partilha de experiências acadêmicas: seminários com investigadores; colaboração em UCs; bancas e júris (sujeita a confirmação). A divulgação estará assegurada através de: palestras; registo, sistematização; artigos e monografias decorrente do trabalho da equipe. (AU)

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