- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 17/50191-8 |
Linha de fomento: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
Vigência: | 01 de fevereiro de 2018 - 31 de janeiro de 2019 |
Área do conhecimento: | Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica |
Convênio/Acordo: | Cognitive Science and Technology Council of Iran |
Pesquisador responsável: | Michel Michaelovitch de Mahiques |
Beneficiário: | Michel Michaelovitch de Mahiques |
Instituição-sede: | Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, SP, Brasil |
Vinculado ao auxílio: | 16/22194-0 - Feições anômalas de fundo no talude superior do Sul do Brasil, AP.R |
Assunto(s): | Projetos SPRINT |
Resumo
Diápiros são uma das estruturas principais na exploração de hidrocarbonetos. Eles se formam na subsuperfície e ocasionalmente hospedam reservatórios por baixo. As fraturas e falhas formadas durante o movimento ascendente do sal podem levar à fuga de gás/fluidos para o fundo do mar. Em teoria, a dinâmica da fratura pode ser estudada a partir das camadas que cobrem o diápiro. No entanto, estas camadas são empurradas de lado enquanto a cúpula avança para cima e as provas são perdidas. Pouco se sabe sobre os processos em tempo real que formam uma cúpula enquanto ela é exposta no fundo do mar, por isso nosso entendimento do diapirismo depende da geologia em seus flancos, bem como de afloramentos em áreas continentais. Em julho de 2016, nós (Mahiques e Schattner) participamos de um cruzeiro de pesquisa para o site do diapir no fundo do oceano Atlântico, no litoral de Santos, no Brasil. Recolhemos novos dados geológicos e geofísicos que lançam nova luz sobre a insurreição de cúpulas de sal. Os resultados preliminares fornecem uma imagem detalhada da exumação do sal no fundo do oceano e permitem distinguir entre três etapas principais antes, durante e depois da exumação. Nesta proposta, buscamos recursos que nos permitam analisar os dados e publicar a pesquisa em uma revista de impacto. A colaboração entre Mahiques e Schattner começou em 2014. Desde então, publicamos juntos dois artigos em revistas indexadas, além de eventos. Pretendemos continuar está frutuosa colaboração e publicar o estudo dos diários aqui expostos. (AU)