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Efeitos da hipóxia neonatal no neurodesenvolvimento da esquizofrenia: papel do sistema adenosinérgico

Processo: 17/19972-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2018 - 31 de janeiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Mariana Bendlin Calzavara
Beneficiário:Mariana Bendlin Calzavara
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Ary Gadelha de Alencar Araripe Neto ; Jair Ribeiro Chagas ; Tatiana Rosado Rosenstock ; Vanessa Costhek Abílio
Assunto(s):Esquizofrenia  Dopamina  Adenosina  Neurodesenvolvimento 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adenosina | dopamina | esquizofrenia | hipóxia neonatal | neurodesenvolvimento | Psiquiatria

Resumo

Recentemente muita atenção tem sido voltada para o papel do neurodesenvolvimento na esquizofrenia. Acredita-se que a manifestação clínica mais evidente da esquizofrenia (sintomas positivos), reflexo do estado hiperdopaminérgico estriatal, seja o resultado final de modificações que emergem da interação entre fatores genéticos, ambientais e relacionados ao desenvolvimento neural ao longo da vida. A farmacoterapia da esquizofrenia baseada na hipótese dopaminérgica permanece insatisfatória para o tratamento dos sintomas negativos e déficits cognitivos relacionados a essa doença. Adenosina é um modulador homeostático que é capaz de afetar diferentes redes complexas como: vias dependentes de neurotransmissores, bioenergética e epigenética. Nesse sentido, a adenosina parece ser um candidato promissor na correção do desbalanço funcional encontrado na esquizofrenia, podendo influenciar os sistemas dopaminérgico e glutamatérgico. Evidências apontam para uma importante participação da adenosina no desenvolvimento neural e indicam um potencial envolvimento dessa substância na etiologia da esquizofrenia.A hipóxia perinatal é um dos mais bem estabelecidos fatores de risco para o desenvolvimento da esquizofrenia,entretanto, poucos são os estudos que tentam esclarecer os mecanismos relacionados à participação da hipóxianas principais hipóteses fisiopatológicas da esquizofrenia. Sistemas submetidos à hipóxia tem o aumento de adenosina como uma das respostas adaptativas. Muitos desses efeitos revertem-se em alterações permanentes ainda não muito bem estabelecidas que parecem ter um papel importante na fisiopatologia de inúmeras doenças, dentre elas a esquizofrenia.Modelos animais e celulares podem ser ferramentas interessantes para o estudo de intervenções como hipóxia perinatal e suas repercussões na função cerebral e comportamental que mimetizem as modificações subjacentes à esquizofrenia.Esse projeto tem como objetivo principal estudar os efeitos da hipóxia neonatal no desenvolvimento da esquizofrenia, avaliando o papel do sistema adenosinérgico nas modulações dos sistemas dopaminérgico e glutamatérgico. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
RAMOS, ALINE CAMARGO; HUNGRIA, FILIPE DE MATTOS; CAMERINI, BIANCA AVANSI; SUIAMA, MAYRA AKIMI; CALZAVARA, MARIANA BENDLIN. Potential beneficial effects of caffeine administration in the neonatal period of an animal model of schizophrenia. Behavioural Brain Research, v. 391, . (15/26820-0, 17/19972-3, 14/06961-5)

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