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Arthropoda de ambientes subterrâneos a diversidade escondida nas cavernas brasileiras: plano de formação de taxonomistas na espeleobiologia

Processo: 16/50381-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2018 - 31 de maio de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Convênio/Acordo: CNPq
Pesquisador responsável:Maria Elina Bichuette
Beneficiário:Maria Elina Bichuette
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Zoologia (classificação)  Animais de cavernas  Diplopoda  Espeleobiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cavernas | Diplopoda | Diversidade Escondida | Ensifera | Geophilomorpha | Pseudoscorpiones

Resumo

A fauna cavernícola brasileira começou a ser estudada principalmente a partir dos anos 1980, com publicações sobre levantamentos faunísticos e entendimento inicial da distribuição geográfica de alguns táxons. Desde então, observa-se um problema que perdura até hoje, a falta de taxonomistas especializados nos diferentes grupos faunísticos, capazes de determinar as espécies nos critérios mínimos. Isto dificulta estudos referentes às comunidades cavernícolas, para compreender como esta fauna tão peculiar interage e como funciona a dinâmica dessas populações com alto grau de endemismo e com fragilidade intrínseca. Atualmente, a escassez de taxonomistas ainda é grande, inclusive para grupos muito bem representados nos habitats subterrâneos, tais como grilos, diplópodes, colêmbolos, entre outros. Para outros grupos, já houve especialistas no passado, mas estes não deixaram seguidores, em grande parte pela falta de incentivo para a formação de taxonomistas. Além disso, em muitos casos os especialistas estão no exterior e as dificuldades e impedimentos para envio de material, assim como a sobrecarga de trabalho desses profissionais, tornam todo o processo de identificação em nível de espécie lento, ou até mesmo impossível. Por esse motivo, trabalha-se com o conceito de morfoespécie, que só se aplica ao âmbito de um mesmo estudo, não devendo ser utilizado para comparações entre estudos realizados por pessoas diferentes. Assim a presente proposta apresenta quatro grupos de artrópodes cavernícolas (Pseudoscorpiones, Ensifera, Diplopoda e Chilopoda) que possuem seus estudos taxonômicos negligenciados, e uma proposta de formação de taxonomistas nestas áreas. Muito distintos taxonomicamente, possuem semelhanças quando comparados em relação à quantidade de publicações e de profissionais com capacidade de identificar e classificar esses indivíduos. Portanto, através da taxonomia morfológica tradicional, mas com métodos e tecnologia de ponta, propomos além da formação de taxonomistas na espeleobiologia, a produção de novas fontes bibliográficas de alta qualidade para consulta e um referencial taxonômico para os grupos abordados nesta proposta. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DE ASSIS, LEONARDO; VON SCHIMONSKY, DIEGO MONTEIRO; BICHUETTE, MARIA ELINA. The first troglobitic Pseudochthonius Balzan, 1892 (Pseudoscorpiones, Chthoniidae) from the karst area of Serra do Ramalho, Brazil: a threatened species. SUBTERRANEAN BIOLOGY, v. 40, p. 109-128, . (10/08459-4, 08/57949-4, 08/05678-7, 16/50381-9)

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