Genes de reparo do DNA e de susceptibilidade genética em pacientes com melanoma maligno

• Processo: 05/56069-2
• Linha de fomento: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Vigência (Início): 01 de outubro de 2005
• Vigência (Término): 24 de julho de 2009
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
• Pesquisador responsável: Gilka Jorge Figaro Gattas
• Beneficiário: Fernanda de Toledo Gonçalves
• Instituição-sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Reparo do DNA Vitamina D Nevos e melanomas Polimorfismo genético Xenobiótico

Resumo

A incidência crescente do melanoma maligno na população mundial, sua alta invasividade, agressividade e mortalidade são dados preocupante no campo da oncologia clínica. Esta realidade pode ser decorrente principalmente da exposição à radiação solar, em especial durante a infância. Além da radiação solar incluem-se como fatores de risco do desenvolvimento do melanoma características cutâneas e pigmentares, como presença de numerosos nevos, nevos atípicos (displásicos), sardas, cabelos ruivos, olhos claros, incapacidade de bronzeamento e propensão a queimaduras. Tem sido verificado também alterações genéticas em famílias com história de melanoma, sugerindo a atuação de alguns genes no desenvolvimento desta doença. A identificação de populações de risco para o aparecimento da doença, por meio da pesquisa de polimorfismos de genes de metabolização, do gene codificador do receptor de vitamina D, sintetizada na pele a partir da radiação solar e dos genes de reparo do DNA, pode ser uma estratégia importante na prevenção de casos novos, além do acompanhamento de pacientes com melanoma, na intenção de aumentar a sobrevida e melhorar o prognóstico destes pacientes. O presente estudo tem por objetivo avaliar a contribuição de polimorfismos genéticos de genes de reparo do DNA, enzimas de metabolização de xenobióticos e do gene receptor de vitamina D como fator de risco no melanoma maligno. (AU)