Analise de sumarios visando a geracao de uma representacao semantica a ser utiliza...
Aquisição da proforma contrastiva 'ele mesmo' no português brasileiro
A correlacao entre aspectos e objeto no pb: uma analise sintatico-aquisicionista.
Processo: | 06/59088-0 |
Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
Vigência (Início): | 01 de março de 2007 |
Vigência (Término): | 31 de outubro de 2009 |
Área do conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística |
Pesquisador responsável: | Edson Françozo |
Beneficiário: | Renato Miguel Basso |
Instituição-sede: | Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
Assunto(s): | Eventos Proposição Anáfora |
Resumo O presente projeto investiga os mecanismos anafóricos do português brasileiro (PB) mobilizados para retomar eventos. Para tanto, propõe investigar a nominalização em PB, os usos dos pronomes “isto/isso”, visto que, num primeiro olhar, são Instrumentos para esse tipo de anáfora (“João sentou na cadeira, isso o machucou”, o “isso” retoma o evento sentar (na cadeira), o comportamento das classes vendlerianas frente ao tipo de material lingüístico necessário para retomá-las (p. e, um achievement pode ser retomado da mesma maneira que uma atividade ou um estativo?), e também a distinção entre fatos e eventos, pois apenas os primeiros poderiam ser retomados por descrições definidas. Com esta pesquisa, poderemos ter um argumento sobre a natureza dos eventos: seriam eles particulares ou universais? Partindo de que a ontologia de eventos depende de considerações sobre a linguagem, se os eventos foram retomados como particulares estaremos diante de um argumento a favor de considerá-los como particulares: ambas as entidades participariam então dos mesmos processos lingüísticos da mesma maneira; o mesmo vale, mutatis mutandis, para o casos dos universais. Se, por outro lado, os eventos apresentaram uma dinâmico fórica distinta, teremos então um argumento para considerá-lo como uma entidade autônoma, ao lado de particulares (“cadeiras”) e universais (“(ser) branco”). Essa discussão interessa à lingüística, na medida em que ela tem que se pronunciar sobre o tipo de entidade em que opera p. e, “de novo”. (AU) | |