Estudo das alterações posturais em pacientes portadores de linfedema de membro superior pós-mastectomia

• Processo: 06/52369-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Vigência (Início): 01 de março de 2007
• Vigência (Término): 31 de agosto de 2008
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Fausto Miranda Júnior
• Beneficiário: Cinira Assad Simão
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Mastectomia Postura Linfedema Ombro
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Linfedema | Mastectomia | Membro Superior | Ombro | Postura | Posturograma

Resumo

O câncer de mama constitui uma das mais freqüentes neoplasias entre as mulheres do mundo. Atualmente, o diagnóstico precoce e os avanços tecnológicos permitem o tratamento e a sobrevida das pacientes. A retirada total das mamas com excisão de linfonodos axilares constitui o tratamento mais comumente empregado em nosso meio, associado a radio e/ou quimioterapia. O linfedema do membro superior e as alterações posturais, entre outros sintomas, são achados comuns no pós-operatório destas mulheres, principalmente se realizado a radioterapia em região axilar. O estudo proposto objetiva detectar, avaliar e quantificar as alterações posturais encontradas nestas pacientes. Serão avaliados três grupos: 1-pós- mastectomia sem linfedema; 2-pós-mastectomia com linfedema de membro superior; e 3-mulheres normais, sem antecedente cirúrgico, que tenham, em média, a mesma idade e mesma profissão, equivalendo aos outros grupos, formando o grupo controle. As pacientes envolvidas estão matriculadas no Ambulatório da UNIFESP/EPM. As avaliações serão feitas através de dois softwares de avaliação, sendo um para identificar as alterações posturais e outro para medir as amplitudes de movimento de ombro, cotovelo e punho, bilateralmente. Desse modo, os resultados obtidos serão mais fidedignos, já que este programa foi validado cientificamente pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. A especificidade na detecção destas alterações será útil para uma ação preventiva mais eficaz no pós-operatório das pacientes. (AU)