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Distribuição espacial de espécies de Cerrado: filogenia e traços de defesa contra herbivoria

Processo: 07/57657-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 31 de março de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Marco Antônio Portugal Luttembarck Batalha
Beneficiário:Priscilla de Paula Loiola
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Filogenia   Animais herbívoros   Cerrado   Concorrência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cerrado | Concorrencia | Filogenia | Herbivoria | Tracos De Defesa

Resumo

Entender os processos que governam a concorrencia de espécies nos leva a entender a origem e a manutenção da riqueza florística do cerrado. Existem dois processos ecológicos principais que devem determinar a estrutura espacial da comunidade: interações competitivas e filtros ambientais. Em menores escalas, a similaridade funcional é limitada, promovendo a divergência local, enquanto que, em maiores escalas, o filtro ambiental é predominante. Em comunidades em que os recursos são limitados, como o cerrado, as plantas tendem a concentrar seus investimentos em defesas contra herbívoros. Portanto, a herbivoria deve ter um impacto predominante na distribuição espacial das espécies de cerrado. O cerrado apresenta uma alta taxa de especificidade entre a maioria das espécies da fauna de herbívoros e as plantas hospedeiras, o que leva a maior diversidade dos traços de defesa das plantas, além de mais dispersos em escalas espaciais pequenas. Assim, esperamos encontrar uma maior diferença entre os traços de defesa entre as espécies coocorrentes de cerrado. A relação filogenética entre as espécies de uma comunidade também pode ajudar a explicar a distribuição espacial dás espécies. Em um fragmento de cerrado sensu stricto em São Carlos, mediremos traços de defesas de indivíduos arbustivos ou arbóreos: quantidade de água na folha, área foliar específica, quantidade de látex, número de trícomas, dureza e presença de defesas químicas. Testaremos se há correlações entre o grau de concorrência entre as espécies e (1) os traços de defesa contra herbivoria e (2) as distâncias filogenéticas. (AU)

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