Os governos locais como atores nas relações internacionais: a atuação internacional via rede de cidades

• Processo: 07/51949-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Vigência (Início): 01 de março de 2008
• Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2009
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Pesquisador responsável: shiguenoli miyamoto
• Beneficiário: Débora Figueiredo Mendonça do Prado
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Governo local Cidades Mercosul Paradiplomacia Cooperação internacional
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cooperacao Internacional | Governos Subnacionais | Mercocidades | Mercosul | Paradiplomacia | Rede De Cidades

Resumo

O objetivo desta pesquisa será analisar a atuação internacional dos governos locais através da consolidação de mecanismos transnacionais de cooperação internacional via rede de cidades. A hipótese básica deste trabalho é a de que a inserção dos governos locais através de redes internacionais e a sua participação em fóruns deliberativos assegura o desenvolvimento autônomo dos municípios ao possibilitar uma representação internacional dos interesses de atores locais e regionais, concretizando uma dinâmica local/global fundamental para os desafios da contemporaneidade. A inserção de novos atores nas relações internacionais está relacionada com as modificações decorrentes do processo de globalização e crescente interdependência entre os Estados Nacionais. Esta nova realidade trouxe mudanças estruturais no papel dos Estados, como a descentralização de suas competências e o aprofundamento das articulações entre os espaços internos e externos. Os impactos da globalização afetam a realidade local que adquire um papel atuante no cenário internacional ao assumir novas responsabilidades. A participação direta dos governos locais no plano internacional se deu em decorrência dos novos desafios pelos quais as localidades têm de assumir e uma das alternativas para o enfrentamento dessas dificuldades e necessidades especificas das regiões é a inserção das cidades em redes. (AU)