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Espacos de desindustrializacao na reproducao da metropole.

Processo: 08/52331-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de março de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Ana Fani Alessandri Carlos
Beneficiário:Rafael Faleiros de Padua
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cidades   Cotidiano   Segregação   Urbanização   Industrialização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cidade | Desindustrializacao | Industrializacao | Segregacao | Urbanizacao | Vida Cotidiana

Resumo

No momento atual, no qual a produção do espaço torna-se central na reprodução geral da sociedade, áreas industriais em processo de obsolescência no interior da mancha urbana passam a ter novos significados na reprodução da metrópole. A pesquisa privilegiará a análise de dois espaços de desindustrialização em São Paulo, localizados nas proximidades da Marginal do Rio Pinheiros, que se tornam hoje, por sua localização e acessibilidade, áreas de valorização ou de forte tendência à valorização do espaço: Vila Leopoldina, que se revela como um pólo de novos empreendimentos residenciais e Santo Amaro, que se coloca como extensão do vetor de gestão e serviços. A questão inicial que se apresenta é como a urbanização contemporânea incorpora estas áreas onde há o recuo da indústria, num momento em que estes espaços ganham uma relevância do ponto de vista espacial no contexto da reprodução da metrópole, se tornando áreas disponíveis que se caracterizam como campos de especulação para os setores da Incorporação/Construção Civil/Imobiliário, aliados ao setor financeiro, a serem tomadas e transformadas pelas estratégias do planejamento estatal (operações urbanas) ou pelas estratégias dos empreendedores privados. Esta reprodução econômica (e política) do espaço subverte a vida social já constituída na história destes lugares, negando o caráter de permanência (das relações sociais, do espaço físico) dos lugares, impondo uma transformação radical das espacialidades. A reutilização destes espaços de desindustrialização se realiza como a constituição de novas fronteiras econômicas no espaço da metrópole, produzindo a gentrificação e segregando a própria população que já habitava estes espaços. A pesquisa pretende alcançar a esfera das relações espaços-temporais neste processo de transformação, que se constitui como um movimento de reprodução contraditória da cidade. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
PADUA, Rafael Faleiros de. Produção e consumo do lugar: espaços de desindustrialização na reprodução da metrópole. 2012. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.