Bolsa 08/50657-8 - Fatores de virulência, Carnes e derivados - BV FAPESP
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Avaliacao da ocorrencia e pesquisa das caracteristicas de virulencia e diversidade genetica de escherichia coli produtora de toxina shiga em carcacas e carne bovina.

Processo: 08/50657-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Beatriz Ernestina Cabilio Guth
Beneficiário:Kathelin Melo e Silva Lascowski
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fatores de virulência   Carnes e derivados   Escherichia coli Shiga toxigênica   Escherichia coli   Alimentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alimentos | Carcaca De Boi | Carne | Escherichia Coli | Fatores De Virulencia | Stec

Resumo

Relato de surtos de origem alimentar tem assumido dimensões crescentes nos últimos anos, atingindo diferentes localidades e países, como reflexo da globalização da economia e da criação de órgãos de livre comércio. Dentre os diversos agentes bacterianos associados a doenças de origem alimentar destaca-se Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC), especialmente aquelas pertencentes ao sorotipo O157:H7. As primeiras evidências de infecção causada por E. coli O157:H7 surgiram nos Estados Unidos em 1982, com a descrição de dois surtos de colite hemorrágica (CH) relacionados a ingestão de hambúrgueres. Desde então, um aumento de infecções associadas a STEC 0157:H7 tem sido documentado em todo o mundo, porém tem sido crescente o número de relatos demonstrando também a importância de amostras STEC não-O157. Embora as STEC possam ser encontradas no intestino de uma grande variedade de animais, bovinos e ovinos, representam os seus principais reservatórios naturais. Assim, a carne bovina, o leite e seus derivados, os vegetais ou a água contaminados por material fecal e ingeridos crus ou com cocção insuficiente são as formas mais freqüentes de transmissão de STEC ao homem. São ainda escassos no Brasil os dados sobre a ocorrência de STEC em alimentos. Entretanto, é nítida a circulação de STEC em São Paulo como agente de infecções humanas e no reservatório animal, e conhecendo suas características de transmissão alerta-se para a necessidade de pesquisas sistemáticas deste patógeno em alimentos de origem animal, bem como a monitorização de toda a cadeia de produção e processamento. Conhecer as características fisiológicas e de virulência das STEC presentes nos alimentos, especialmente em carnes de origem bovina, que permitam a sua persistência no alimento, bem como avaliar o seu potencial patogênico e fazer uma análise molecular comparativa destas amostras com aquelas presentes no gado bovino, bem como, isoladas de infecções humanas, constituem os objetivos deste projeto. (AU)

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