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Anafilaxia induzida em camundongos pelo veneno de thalassophyrne nattereri

Processo: 08/56700-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Monica Valdyrce dos Anjos Lopes Ferreira
Beneficiário:Fernanda Miriane Bruni Soliani
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anafilaxia   Imunoglobulina E   Citocinas   Mastócitos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anafilaxia | Citocinas | Ige | Mastocitos | Peixes Peconhentos | Veneno E Toxinas

Resumo

Anafilaxia é empregada para descrever reação alérgica sistêmica grave, potencialmente fatal que ocorre depois de repetido contato com substância alergênica como medicamentos, pólen, ácaros e venenos animais. O quadro sintomático ocorre devido à rápida liberação de mediadores de mastócitos teciduais ou basófilos sangüíneos. Essas células são derivadas de percussores da medula óssea e apresentam características semelhantes entre si como a expressão de FCeRI, além de secretar um espectro similar de mediadores que podem divididos em três classes principais: mediadores vasoativos, citosinas e fatores quimiotáticos. Historicamente venenos de insetos são capazes de induzir anafilaxia sistêmica, no entanto, o primeiro relato de anafilaxia induzida por veneno de animal peçonhento data de 1930. Atualmente, a hipersensibilidade é descrita após exposição ocupacional ao veneno, porém, atenção especial tem sido dada aos sintomas de hipersensibilidade que aparecem no envenenamento por picada de serpente, escorpião e animais aquáticos. Dentre os peixes peçonhentos de importância medica no Brasil destaca-se o Thalassophryne nattereri, comum na região Norte e Nordeste do país. O veneno é capaz de induzir em camundongos a diferenciação de linfócitos Th1 e Th2 com produção de IL-5 e IFN-g, além da produção de anticorpos venenos-específicos IgG1 e IgG2a e IgE total. Também induz persistentes e vigorosos níveis de IgG específicos por até 6 meses nos pacientes acidentados. Diante do exposto o objetivo deste trabalho é determinar se o veneno do peixe peçonhento T. nattereri além de possuir proteínas com atividades tóxicas possui também alergênicas capazes de induzir reação anafilática em camundongos. Portanto, primeiramente padronizaremos um modelo de sensibilização alérgica para o veneno utilizando diferentes vias de imunização (oral, intraperitoneal ou pulmonar) para uma vez tendo estabelecido o modelo determinar as alterações sistêmicas e de fase tardia induzidas e os principais mediadores imunológicos envolvidos na sua regulação, como também o papel dos mastócitos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BRUNI, FERNANDA MIRIANE; MARTINS COUTINHO, ERICA MARIA; ANDRADE-BARROS, ALINE INGRID; GRUND, LIDIANE ZITO; LOPES-FERREIRA, MONICA; LIMA, CARLA. Anaphylaxis induced by Thalassophryne nattereri venom in mice is an IgE/IgG1-mediated, IL-4-dependent phenomenon. SCIENTIFIC REPORTS, v. 10, n. 1, . (10/15913-3, 08/56700-2)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SOLIANI, Fernanda Miriane Bruni. Anafilaxia induzida em camundongos pelo veneno do peixe Thalassophryne nattereri.. 2012. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI) São Paulo.