O Córrego Independência em Heliópolis descrição das condições socioambientais pós-...
Favelas urbanizadas em São Paulo: ambiente construído e apropriação no pós-obra
Processo: | 09/51500-8 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
Vigência (Início): | 01 de agosto de 2009 |
Vigência (Término): | 31 de dezembro de 2012 |
Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana |
Pesquisador responsável: | Ana Fani Alessandri Carlos |
Beneficiário: | Fabiana Valdoski Ribeiro |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | São Paulo (SP) Espaço urbano |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Apropriacao Do Espaco | Producao Do Espaco | Regularizacao Fundiaria | Resistencia | Sao Paulo | Segregacao Socioespacial |
Resumo A problemática urbana a ser tratada na pesquisa são as contradições e conflitos inerentes à política de regularização fundiária na metrópole de São Paulo e que estão assentados no movimento tendencial de segregação-resistência-apropriação do espaço urbano. Para tanto, o objetivo central da pesquisa é desvendar uma estratégia estatal política de regularização fundiária que aprofunda o conflito oriundo da contradição entre a necessidade de apropriação da terra urbana para a realização da vida e a ratificação da propriedade privada da terra ao incorporar nesta política as diretrizes das agências internacionais que inserem a população espoliada à lógica mercantil e, desse modo, mantêm e aprofundam o processo de segregação socioespacial. Nesta perspectiva, a hipótese que alicerça a pesquisa é que as políticas de regularização fundiária permitem o acesso à terra urbana à população espoliada, questionando o processo de reprodução do capitalismo rentista brasileira, destacadamente, uma das formas do processo de segregação socioespacial. Contudo, uma política que em si aparece como resistência, ao se realizar, leva a cabo o cumprimento da propriedade privada da terra na medida em que ratifica a prática da titulação e sua transferência, transformando a terra em um ativo econômico. Desse modo, a regularização fundiária, notadamente de terras públicas, transforma-se em uma estratégia do Estado para minimizar o conflito entre a reprodução da vida e a reprodução do capital conforme há a inserção à lógica da acumulação. Tal estratégia, assentada na inserção precária da população segregada, inibe a potência subversiva da segurança da posse da terra urbana apregoada pelos movimentos sociais urbanos cedendo lugar a manutenção da reprodução das relações de produção. (AU) | |
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