Bolsa 06/07177-0 - Virologia, Vírus da dengue - BV FAPESP
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Avaliação da potencial atividade antidengue e antifebre amarela de toxinas animais

Processo: 06/07177-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Victor Hugo Aquino Quintana
Beneficiário:Vanessa Danielle Menjon Müller
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:05/54855-0 - Toxinas animais: estrutura, função e aplicações biotecnológicas, AP.TEM
Assunto(s):Virologia   Vírus da dengue   Dengue   Dengue grave   Desenvolvimento de fármacos   Antivirais   Toxinas em animal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antiviral | Dengue | Dengue hemorrágica | Toxinas Animais | Virologia

Resumo

O vírus da dengue (DENV) pertence ao gênero Flavivírus, família Flaviviridae, e representa o mais importante arbovirus causador de doença em humanos. Com base em testes sorológicos, 4 sorotipos antigenicamente distintos são conhecidos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A dengue pode apresentar-se em três formas clínicas principais, doença febril indiferenciada, febre da dengue (FD) e dengue hemorrágica com ou sem choque (DHF/DSS). O controle desta infecção é feito apenas pelo controle do vetor, pois não existe, até o momento, nenhuma vacina que proteja desta infecção e nenhum fármaco antiviral para tratamento. Portanto, estudos de novos fármacos para o uso no combate à dengue são de suma importância. Este projeto tem como objetivo avaliar a potencial atividade antidengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) de venenos brutos, fracionados e substâncias isoladas de serpentes (Bothrops jararacussu, B. pirajai, B. alternatus, B. moojeni B. atrox e Crotalus d. terrificus), de escorpião (Tityus serrulatus) e sapo (Bufo paracnemis). A ação antiviral das toxinas será avaliada realizando testes in vitro e in vivo. Células VERO E6 serão utilizadas nos testes in vitro e a atividade antiviral das toxinas será avaliada antes, durante e após a infecção das células. Aquelas toxinas que apresentarem atividade antiviral in vitro serão avaliadas também in vivo utilizando camundongos recém nascidos (albino Swiss). O efeito das toxinas sobre o vírus da dengue será avaliado pela inibição da replicação viral, a qual será medida pela técnica de placas de lise e/ou RT-PCR em tempo real. A atividade antiviral será medida relacionando-se os valores da concentração citotóxica a 50% do tapete celular (CC50) com a concentração que protege 50% do tapete celular da infecção viral (CE50), estes valores permitiram calcular o índice de seletividade (IS=CC50/CE50), a qual expressa quão promissora é a atividade antiviral de cada toxina. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MÜLLER, Vanessa Danielle Menjon. Avaliação da atividade antiviral de peçonhas de serpentes e escorpião contra os vírus da dengue e da febre amarela. 2011. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (PCARP/BC) Ribeirão Preto.