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O herói sob ironia na cena política pós-moderna brasileira - uma análise dos filmes Macunaíma e Terceiro Milênio

Processo: 08/02060-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2008
Vigência (Término): 31 de julho de 2010
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema
Pesquisador responsável:Josette Maria Alves de Souza Monzani
Beneficiário:Mauro Luciano Souza de Araújo
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Ironia   Personagens   Pós-modernidade   Modernização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ironia | Modernização | Narratividade | Personagem | Pós-modernidade | análise fílmica e história política brasileira

Resumo

O projeto consiste em aprofundar a análise de dois filmes brasileiros que dialogam diretamente com as platéias no período da chamada modernização conservadora no Brasil: Macunaíma (1969) de Joaquim Pedro de Andrade, e Terceiro Milênio (1982), documentário de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer. Nos dois filmes há a presença forte da tipificação do herói, do personagem que chama para si soluções político-sociais e, por este motivo, conduz a arquitetura da mise en scène. Trata-se mais propriamente da análise dos tipos em uma obra de ficção adaptada de um romance modernista em pleno período da vigência do AI-5, promulgado pelo governo ditatorial no país, e em uma outra obra documental, já próxima da abertura democrática de 84. O percurso da análise nas duas obras é o da ficção que usa a alegoria carnavalesca desterritorializada, da chanchada, da floresta à cidade moderna ficcional, com o uso da alegoria irônica para uma expressão em tempos autoritários, a uma "ficção documentária", também irônica, ao discursar sobre a política de novos tempos, novos rumos, via um futuro próspero do terceiro milênio, tendo como palanque recorrente a geografia da Amazônia. Esta que serviu de refúgio para dar subsídio à carnavalização do tropicalismo, com a influente arte de Hélio Oiticica, à prática de filmes chamados marginais. A análise pretende observar como se dá a relação entre os personagens heróicos. Do típico anti-herói malandro e o universo que o circunda no quadro, janela audiovisual brasileiro.

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