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Implicações das alterações extra-hipocampais e extra-temporais no controle de crises e no resultado cirúrgico em pacientes com epilepsia do lobo temporal

Processo: 08/02979-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2008
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Antonio Carlos dos Santos
Beneficiário:Paula Rejane Beserra Diniz
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:05/56447-7 - Pesquisa através de imagens por ressonância magnética de alto campo destinadas a estudos em humanos, AP.CINAPCE.TEM
Assunto(s):Volumetria   Epilepsia do lobo temporal   Relaxometria   Neurologia   Ressonância magnética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Epilepsia do lobo temporal | Relaxometria | Ressonância Magnética | transferência de magnetização | Volumetria | Neurologia

Resumo

A Esclerose Temporal Mesial (ETM) é a causa mais comum de epilepsia do lobo temporal (ELT), caracterizada na imagem por atrofia e gliose do hipocampo e de estruturas com ele relacionadas, como o pólo temporal, o corpo mamilar e o fórnix, por exemplo. Porém, o dano tecidual não se restringe a estas estruturas, tendo sido descritas alterações temporais posteriores e extra-temporais, nestes pacientes. Esta perda tecidual é progressiva e pode ser detectada por técnicas quantitativas de ressonância magnética (qRM). Foi demonstrado, com o uso de técnicas de segmentação automática, que a atrofia cerebral, presente em pacientes com epilepsia, pode estar relacionada com a freqüência de crises ou com o uso de drogas antiepiléticas. Porém, estes resultados ainda são controversos. Para estudar a existência e o mecanismo do dano extra temporal relacionado à ETM nós utilizaremos técnicas de qRM e processamento de imagens para comparar os pacientes com ELT operados nos últimos anos com boa e má evolução pós-operatória, buscando entender as mudanças que ocorrem nos tecidos e correlacioná-las com a evolução e terapia anti-epilética utilizada. Compararemos também os exames de pacientes em seguimento clínico, realizados com intervalo de mais de um ano, buscando identificar os fatores relacionados com as alterações extra-temporais, tais como o número de crises e/ou a medicação anti-epiléptica utilizada. O nosso Centro de Cirurgia de Epilepsia conta com mais de 500 pacientes com EMT operados além de um grande número de pacientes em seguimento clínico. Utilizaremos o equipamento de Ressonância Magnética de 3T do projeto CINAPCE para este estudo. Assim, o grupo possui casuística, equipamento e expertise para realizar este projeto.

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