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Correlações entre o reconhecimento de emoções faciais e simulação de falar em público com espectroscopia de próton por ressonância magnética do complexo amígdala-hipocampo no espectro de ansiedade social

Processo: 08/07025-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2009
Vigência (Término): 31 de outubro de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Jaime Eduardo Cecilio Hallak
Beneficiário:João Paulo Machado de Sousa
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Face   Espectroscopia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:emotion | face | social anxiety | speaking in public | Spectroscopy | Neurobiologia da esquizofrenia

Resumo

Contexto e justificativa: a ansiedade e o medo são importantes aquisições evolutivas que favorecem a preservação da integridade do indivíduo e seu desempenho adequado em diferentes contextos. Perturbações neuropsicológicas podem fazer com que estas reações adaptativas sejam ativadas de forma disfuncional, prejudicando a vida do portador e constituindo os assim chamados transtornos de ansiedade. Dentre estes, a ansiedade social - atualmente proposta como um continuum de gravidade, ao invés de uma entidade nosológica distinta - é descrita como uma condição onde estão presentes um ou mais sintomas que prejudicam o desempenho em contextos interpessoais, compreendendo desde a timidez leve até situações extremas de evitação do contato e ataques de pânico. Pesquisas recentes utilizando técnicas de neuroimagem mostraram que portadores de traços de ansiedade social apresentam alterações morfológicas e neuroquímicas em diferentes regiões do cérebro, com destaque para o complexo amígdala-hipocampo. Estes dados são complementados por estudos cognitivo/comportamentais que sugerem que estes indivíduos possuem prejuízos no julgamento de emoções faciais e alterações em medidas psicofisiológicas durante o teste de simulação de falar em público, um modelo bastante utilizado para indução de ansiedade tanto em portadores de transtornos como em voluntários saudáveis. Objetivo: correlacionar dados sobre a composição neuroquímica do complexo amígdala-hipocampo de voluntários com transtorno de ansiedade social (TAS) e transtorno de ansiedade social sub-clínico (TASSC) com medidas adquiridas durante o teste de simulação de falar em público e durante uma tarefa computadorizada de reconhecimento de emoções faciais. Método: três grupos farão parte do estudo: o primeiro composto por portadores de TAS, o segundo por portadores da forma sub-clínica do transtorno (TASSC), e o terceiro por voluntários saudáveis. Os participantes serão submetidos a um exame de espectroscopia de próton por ressonância magnética (H1ERM) do complexo amígdala-hipocampo, ao teste de simulação de falar em público e a uma tarefa de reconhecimento de emoções faciais. Hipóteses: (1) portadores de TAS e TASSC apresentariam diferenças nas concentrações dos compostos medidos através da H1ERM em comparação com voluntários saudáveis; (2) estas alterações seriam distintas entre os dois grupos afetados; e (3) as diferenças na composição neuroquímica do complexo amígdala-hipocampo estariam correlacionadas com medidas do teste de simulação de falar em público e de uma tarefa de reconhecimento de emoções faciais.

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