Bolsa 08/07643-6 - Venenos de serpentes, Fitoquímica - BV FAPESP
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Avaliação da atividade antiofídica in vitro e in vivo de Aristolochia sprucei: isolamento e caracterização estrutural de composto(s) bioativo(s)

Processo: 08/07643-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2010
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacognosia
Pesquisador responsável:Andreimar Martins Soares
Beneficiário:Isela Iveth González Rodriguez
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Venenos de serpentes   Fitoquímica   Antivenenos   Plantas medicinais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antivenenos | Aristolochia sprucei | Fitoquímica | inibidores naturais | plantas medicinais | venenos de serpentes | Plantas Medicinais Antivenenos

Resumo

Os envenenamentos ofídicos constituem um problema relevante de saúde pública em diversas regiões do mundo, particularmente em países da zona tropical e neotropical. Na América Central, região neotropical, a maioria dos acidentes ofídicos é ocasionada pela serpente Bothrops asper da familia Viperidae, conhecida, popularmente no Panamá como "X", terciopelo ou barba amarela. Sua peçonha está constituída por misturas complexas de proteínas que incluem fosfolipases A2, miotoxinas, hemorraginas, metaloproteases e outras enzimas proteolíticas. A fisiopatologia do acidente ofídico associado a B. asper esta constituída por uma serie de eventos complexos, tanto a nível local quanto sistêmico, produzido pela ação combinada dos diversos componentes presentes no veneno. Para estes tipos de acidente é utilizado soro antiofídico, no entanto, os efeitos tóxicos locais induzidos durante o envenenamento por serpentes são muito pouco neutralizados pela soroterapia tradicional. Por essa razão, procuram-se alternativas complementares imediatas e mais econômicas, como, por exemplo, as plantas medicinais que são usadas por comunidades onde não tem acesso a soroterapia imediata. A flora panamenha possui uma ampla variedade de plantas medicinais com potencial antiofídico. No entanto, elas têm sido poucas estudadas quanto à avaliação científica da eficácia e dos efeitos terapêuticos de extratos brutos vegetais e compostos isolados. Uma dessas plantas é a espécie Aristolochia sprucei, a qual pertence à família Aristolacheaceae. Em outros países, as espécies relacionadas a este gênero de planta têm sido amplamente estudadas, no entanto não no Panamá. Estudos realizados com outras espécies de Aristolochia demonstraram a detecção de metabólitos secundários como: compostos nitrogenados, ácido aristoloquio e aristoloquina, os quais têm propriedades imunoestimulatória, antiinflamatória e inibidores de PLA2s. Nesta pesquisa serão realizados fracionamentos cromatográficos em camada delgada comparativa (CCDC) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) dos extratos brutos de Aristolochia sprucei para isolamento e a purificação dos princípios ativos contra toxinas animas. Para os testes de neutralização in vitro, serão avaliadas as atividades fosfolipásica, coagulante e fibrinogenolítica induzidas pela peçonha de B. asper e proteínas isoladas, a fim de verificar seu potencial antiofídico. Também serão realizados ensaios in vivo com animais para avaliar o potencial de inibição dos extratos vegetais contra as atividades miotóxica, hemorrágica, edematizante e a letalidade induzida pela peçonha de B. asper e toxinas isoladas. Finalmente, também serão realizados estudos estruturais de interação molecular entre a toxina (PLA2s) e o(s) inibidor(es) por meio de técnicas experimentais de simulação molecular computacional e/ou co-cristalização. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
RODRIGUEZ, Isela Iveth González. Avaliação da atividade antiofídica de \Aristolochia sprucei\: Isolamento e caracterização estrutural de composto bioativo. 2010. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (PCARP/BC) Ribeirão Preto.