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Definição do perfil de alterações das seqüências dos genes APC, B-catenina, WT1, WTX e PLCG2 em tumores de Wilms.

Processo: 08/08879-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de março de 2009
Vigência (Término): 31 de julho de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Dirce Maria Carraro
Beneficiário:Bruna Durães de Figueiredo Barros
Instituição Sede: Hospital A C Camargo. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Tumor de Wilms   Sequenciamento de nucleotídeos em larga escala   Mutação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apc | Mutações | Sequenciamento em larga escala | Tumor de Wilms | Biologia Molecular e Genômica

Resumo

A diferenciação normal do rim é resultado de eventos moleculares coordenadamente regulados e mutação ou interrupção de qualquer um dos passos cruciais do processo de diferenciação pode levar à má-formação do rim resultando em doenças, incluindo o câncer. O tumor de Wilms (TW) origina-se das células precursoras do rim embrionário e análises da biologia celular e molecular dessa malignidade trouxeram informações importantes sobre o desenvolvimento renal inicial.Existem algumas evidências moleculares de que genes específicos e genes efetores downstream a vias de sinalização estão envolvidos tanto no desenvolvimento do rim quanto nos TWs, sugerindo que esses genes são relacionados a ambos os processos. WT1 codifica para um fator de transcrição com expressão finamente coordenada durante o desenvolvimento do rim, e mutações nesse gene são relacionadas a 10% dos TWs. Adicionalmente, desregulação no nível de expressão ou mutações de outros genes como a B-catenina também contribuem para as evidências da conexão entre TW e nefrogênese. Recentemente, mutações de WTX foram encontradas em aproximadamente 30% dos casos de TWs. No entanto, estudos mais recentes sugerem que esse número está super-estimado e sugerem que mutações de WTX, WT1 e B-catenina juntas explicam por volta de 30% dos TWs, sendo que ainda não foram associados genes para a maioria dos casos.Os resultados de um projeto desenvolvido em nosso laboratório apontam os genes APC e PLCG2 como possíveis candidatos a estarem alterados nesse tumor. O APC é associado a diversos outros tipos de tumores, como por exemplo, o carcinoma coloretal, que apresenta mutação em mais de 80% dos casos, enquanto o PLCG2 foi associado pela primeira vez a uma doença sendo que sua função fisiológica na célula ainda não foi descrita. Nosso grupo vem estabelecendo protocolos de confecção de biblioteca onde as amostras podem ser marcadas individualmente de modo que se permita a avaliação de um pool de pacientes em uma única corrida de seqüenciamento. Com o advento de técnicas modernas de seqüenciamento, velozes do ponto de vista de geração de bases e relativamente baratas, tornou-se factível a avaliação de toda a região que abrange o gene a um custo e tempo relativamente baixos. Com isso torna-se viável aplicar o método de seqüenciamento altamente potente para avaliação de um grande número de pacientes. Deste modo o objetivo desse estudo é definir alterações na seqüência genômica, incluindo éxons e íntrons, correspondentes aos genes APC, B-catenina, WT1, WTX e PLCG2 em amostras de tumores de Wilms.Os cinco genes de interesse abrangem aproximadamente 262 Kb da região genômica. Aliando a utilização de seqüenciadores de nova geração como o 454 Sequencer FLX System (Roche) com bibliotecas de DNA paciente-especifícas tornou-se atrativo a definição da seqüência de longas regiões genômicas que compreendem genes de interesse associados a uma determinada neoplasia.

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