O Espelho Mágico do cinema iraniano: uma análise das performances dos não atores nos filmes de arte

• Processo: 09/02294-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Vigência (Início): 01 de agosto de 2009
• Vigência (Término): 31 de julho de 2011
• Área do conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes
• Pesquisador responsável: Francirosy Campos Barbosa
• Beneficiário: Kelen Pessuto
• Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Filmes Teatro Islamismo Eficiência Antropologia visual
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: antropologia da performance | Antropologia das Formas Expressivas (imagem) | Artes Cênicas | Filme iraniano | Islã | Filme

Resumo

Esta pesquisa propõe analisar os métodos de interpretação dos “não” atores dos filmes de arte iranianos, assim como as diferentes técnicas de direção, propostas por diretores consagrados como Abbas Kiarostami, Mohsen Makhmalbaf, Jafar Panahi, Bahman Ghobadi e Majid Majidi, com uma análise comparativa dos filmes Close-up, Dez, Salve o Cinema, O espelho, Tartarugas podem voar e A cor do paraíso. A Antropologia da Performance, a Antropologia Visual e os métodos teatrais configuram-se como base para compreender a interpretação dos atores não profissionais assim como a sociedade iraniana atual e a relação entre ficção e realidade. Para entender a filmografia do Irã é preciso entender como é formada a complexa sociedade iraniana, seus dramas sociais (força motriz para os dramas estéticos - neste caso o cinema e seus atores), a religião islâmica e seus rituais, que diferencia este tipo de linguagem e interpretação. Cada filme vai contribuir para a discussão da imagem na sociedade islâmica e como o filme de ficção pode ser um instrumento para se pensar a sociedade iraniana. A pesquisa fundamenta-se na análise dos filmes, dos making offs das obras citadas e em entrevistas com os diretores e atores. (AU)