Avaliação de isoformas de fibronectina na medúla óssea de camundongos submetidos à desnutrição protéica

• Processo: 09/03162-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
• Pesquisador responsável: Primavera Borelli Garcia
• Beneficiário: Graziela Batista da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Desnutrição Desnutrição proteica Células-tronco Fibronectinas Hematologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: celula tronco | desnutrição | fibronectina | Hemopoese | Hematologia

Resumo

A desnutrição protéico-energética (DPE) é definida pela Organização Mundial da Saúde como "um conjunto de condições patológicas que advêm da menor ingestão, em proporções variadas, de proteínas e calorias" (WHO, 1973). A desnutrição protéica conduz a uma hipoplasia de medula óssea de camundongos (BORELLI et al, 1995, 2001, 2007) desnutridos, com evidências histológicas de alteração da matriz extracelular. VITURI et al. (2000) encontrou alterações na proporção de proteínas, especialmente de fibronectina, trombospondina e laminina, na MEC de camundongos desnutridos, situação que poderia estar contribuindo para a hipoplasia observada. Na medula óssea, as células tronco/progenitoras estão em contato estrito com a fibronectina, sendo que integrinas expressas por essas células, VLA-4 e VLA-5 , são reconhecidas como mediadoras da interação entre essa população celular e a fibronectina tanto em camundongos quanto em humanos (WILLIAMS, 1991; LOO, 1998). Resultados preliminares do nosso laboratório demonstram que os animais desnutridos apresentam, significativamente, menor expressão de células que expressão receptores para fibronectina, VLA-4 (very late antigen 4 1), e VLA-5 (very late antigen 5), em uma população de células tronco/progenitoras. Potencialmente podem ocorrer 8 tipos diferentes (isoformas) de fibronectina, em galinhas, 12 isoformas em ratos e 20 isoformas de FN em humanos (FRENCH_CONSTANT, 1995; WHITE et al, 2008). As isoformas de fibronectina resultantes levam a diferenças funcionais, tendo sido observados alterações na afinidade com receptores - integrinas (FRENCH_CONSTANT, 1995). Em função da importância na biologia celular da interação da fibronectina aos seus ligantes, modulando deferentes funções celulares como a proliferação, e considerando trabalhos do grupo que evidenciaram alterações no ciclo celular de células tronco/progenitoras na medula óssea de camundongos desnutridos, ocasionando hipoplasia, nos propomos, neste projeto a avaliar a estrutura da molécula de fibronectina na medula óssea de animais desnutridos, pois alterações conformacionais na molécula de FN ocasionam alteração na sua função. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

SILVA, Graziela Batista da. Pesquisa de isoformas da fibronectina em culturas de longa duração de estroma medular de camundongos submetidos à desnutrição proteica. 2011. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Conjunto das Químicas (IQ e FCF) (CQ/DBDCQ) São Paulo.