O Gene FecGE no desencadeamento da puberdade,crescimento folicular, ovulação e atividade lútea após tratamento com progestágenos de borregas pré-púberes

• Processo: 09/15270-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
• Pesquisador responsável: Sony Dimas Bicudo
• Beneficiário: Claudia Dias Monteiro Toma
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Puberdade Dinâmica folicular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: borregas | dinâmica folicular | gene FecGE | Puberdade | Reprodução em pequenos ruminantes

Resumo

A entrada antecipada de animais jovens ao sistema de produção é dependente da genética, nutrição, época de nascimento, relações sociais, peso corporal, depósito de gordura corporal, glicemia, concentrações plasmáticas de leptina, triiodotironina e tiroxina. A progesterona é essencial para o controle, liberação, freqüência e pulso de gonadotrofinas. Visa-se estudar em borregas Santa Inês de 20-24 semanas de idade, portadoras em homozigoze do gene FecGE, o desencadeamento da puberdade, crescimento folicular, ovulação e atividade lútea após tratamento com progestágenos (1,5 mg de norgestomet/1/2 implante subcutâneo Crestar®). Para tanto serão realizados 2 experimentos. No primeiro, inicialmente será detectada a ausência de ciclicidade através de duas dosagens pareadas em sete dias de progesterona das borregas pré-púberes. Posteriormente as borregas serão distribuídas em três grupos de 6 animais (G1, G2 e G3). O primeiro grupo será submetido a um estímulo com progestágeno por 12 dias (1,5 mg de norgestomet/1/2 implante subcutâneo Crestar®), o segundo a dois estímulos consecutivos com progestágeno por 12 dias (1,5 mg de norgestomet/1/2 implante subcutâneo Crestar®) e o terceiro permanecerá como controle, separado socialmente das outras fêmea. O desenvolvimento do trato reprodutivo e a resposta ovariana serão avaliados através da obtenção do diâmetro uterino pela ultrassonografia e laparoscopia em 3 momentos experimentais nas fêmeas pré-púberes (n=18), independentemente do genótipo, submetidas a tratamento com progestágenos. O segundo experimento será realizado em fêmeas pré-puberes portadoras em homozigoze (n=8, Grupo = FecGE+HO) e não portadoras (n=8, Grupo = FecGE-), do gene FecGE com 60% do peso adulto e escore de condição corporal e3,0. As borregas (n=16) de ambos os grupos serão submetidas à progestágenos (1,5 mg de norgestomet/1/2 implante subcutâneo Crestar®) por 12 dias. Durante o experimento as fêmeas serão submetidas a exames ultrassonográficos para avaliação do crescimento folicular, ovulação e desenvolvimento do trato reprodutivo pela obtenção do maior diâmetro uterino e, coletas de sangue para avaliação do perfil de progesterona. O desenvolvimento corporal será avaliado através de biometrias envolvendo o peso, escore de condição corporal ECC e índice de massa corpóreo IMC. As hipóteses experimentais são que a estímulo de progestágenos propicia o desenvolvimento final do trato reprodutivo em borregas de 20 a 24 semanas de idade e que borregas portadoras do gene FecGE em homozigoze respondem de forma diferenciada ao uso de progestágenos na pré-puberdade apresentando um incremento no número de folículos e ovulações e melhor desenvolvimento final do trato reprodutivo.