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Estudo da associação entre atrofia de estruturas límbicas, depressão e epilepsia de lobo temporal mesial

Processo: 10/03129-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2010
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Fernando Cendes
Beneficiário:Greize Collin
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Lobo temporal   Epilepsia   Depressão   Neurologia   Ressonância magnética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:depressão | epilepsia | Lobo Temporal | Ressonância Magnética | Neurologia

Resumo

O termo "epilepsia" inclui uma grande variedade de manifestações clínicas, desde as chamadas auras psíquicas até as crises tônico-clônicas generalizadas. Pode-se dizer que os tipos de epilepsia são tão variados quanto às próprias funções cerebrais, sendo que assim, o conhecimento da epilepsia se mistura ao conhecimento do próprio cérebro. A epilepsia é um distúrbio do funcionamento cerebral provocado por diversas patologias cuja expressão final comum são crises epilépticas. Apresentam alta prevalência e incidência, causam grande impacto psico-social e físico ao paciente. Uma determinação exata do ponto de partida das crises epilépticas dá informação sobre o local do córtex motor onde provavelmente se encontra o foco responsável. A epilepsia focal é produzida por vários tipos de lesão cerebral, tais como os traumas cerebrais perfurantes, infarto cerebral, tumores, etc. Em muitos casos, porém, a causa responsável pela epilepsia focal permanece oculta. Depressão tem sido um dos transtornos mentais mais freqüentemente relatados em associação com epilepsia. Em amplo estudo constataram prevalência de 29% de depressão em pacientes com epilepsia contra 9% na população geral. O exame de ressonância magnética (RM) é complexo, consistindo em diferentes técnicas. Lesões estruturais que até então não eram diagnosticadas antes da cirurgia, têm sido facilmente detectadas neste grupo de pacientes. O uso da ressonância magnética de alta resolução combinada com pós-processamento de imagem que permite a exibição simultânea multiplanar pode facilitar a segmentação volumétrica de estruturas do lobo temporal. A amígdala é responsável por definir a intensidade das respostas emocionais, também desempenha um papel importante nas respostas autonômicas, comportamento emocional, ingestão alimentar, excitação sexual e atividade motora. Estudos de neuroimagem têm demonstrado o papel da amígdala no reconhecimento emocional sobre a memória, medo condicionado, a expressão facial, e estímulos auditivos. A definição precisa da causa da epilepsia e da(s) área(s) de início das crises é extremamente importante, pois esses fatores são essenciais para o plano cirúrgico e para o prognóstico pós-operatório.Esse estudo se propõe a pesquisar se alterações da amígdala, hipocampo e tálamo estariam também relacionadas à depressão. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
COLLIN, Greize. Estudo da associação entre atrofia de estruturas limbicas, depressão e epilepsia de lobo temporal mesial. 2012. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas Campinas, SP.

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