| Processo: | 10/50435-5 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
| Data de Início da vigência: | 01 de agosto de 2010 |
| Data de Término da vigência: | 31 de julho de 2013 |
| Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana |
| Pesquisador responsável: | Antonio Carlos Robert Moraes |
| Beneficiário: | Carlo Eugenio Nogueira |
| Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Geografia histórica Fronteiras |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Formacao Territorial | Frentes Pioneiras | Fronteiras | Geografia Historica | Historia Do Pensamento |
Resumo O projeto que ora apresentamos tem como proposta investigar pormenorizadamente o papel que a apreciação do tema das frentes pioneiras cumpriu dentro do processo de construção da Geografia Acadêmica no Brasil. Logo, visto como uma contribuição ao campo de pesquisas normalmente denominado História do Pensamento Geográfico (HPG), esse trabalho objetiva rastrear a maneira como o assunto em questão aparece nos escritos de alguns dos autores mais representativos da Geografia brasileira à época - a saber, Pierre Monbeig, Ary França, Leo Waibel e Orlando Valverde. Almeja-se enfatizar, assim, a eventual centralidade que os estudos sobre a expansão territorial da sociedade brasileira em seu processo de apropriação e decorrente consolidação do espaço conquistado (a colonização de nossas fronteiras interiores) teriam na afirmação de alguns importantes espaços institucionais para a prática e difusão da ciência geográfica no Brasil. Em perspectiva, o enquadramento desejado aparece como tentativa de entrever as imbricações engendradas pelos campos intelectual e político no Brasil da primeira metade do século XX, sendo pensado, ainda,.com o intuito de verificar potenciais relações existentes entre singulares construções discursivas sobre o país (apropriações simbólicas envolvendo diferentes concepções de espaço) e o surgimento de uma nova configuração material do território brasileiro, processos inter-relacionados que podem ser apreendidos por meio da análise da efetiva produção e valorização do espaço. Desse modo, nossa intenção seria mapear a participação e casuais contribuições da Geografia dentro do debate mais amplo sobre a realidade brasileira então levado a cabo por uma intelectualidade que apenas iniciava a emergir enquanto grupo socialmente distinto, o que possibilitaria, em tese, a abertura de uma linha interpretativa que busca estabelecer interfaces entre a consolidação de determinadas tradições dentro do pensamento social brasileiro, a institucionalização do campo disciplinar das Ciências Sociais em geral e a formação da Geografia-Acadêmica em específico, com a conseqüente autonomização profissional do geógrafo sendo um dos seus corolários. (AU) | |
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