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Sinalização da insulina e homeostase da glicose na prole de camundongos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica

Processo: 10/04172-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2010
Vigência (Término): 31 de julho de 2012
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Marcio Alberto Torsoni
Beneficiário:Nicole Guimarães Ashino
Instituição Sede: Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade Braz Cubas (UBC). Mogi das Cruzes , SP, Brasil
Assunto(s):Camundongos   Prole   Resistência à insulina   Obesidade   Endocrinologia   Dieta hiperlipídica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Camundongos | dieta hiperlipídica | obesidade | prole | resistência a insulina | Endocrinologia

Resumo

A obesidade, um distúrbio metabólico que hoje toma proporções epidêmicas especialmente nas populações ocidentais, é conhecidamente precursora de co-morbidades tais como o Diabetes mellitus tipo 2 (DM2), precedido pela resistência periférica à insulina e doenças vasculares. Atualmente estudos demonstram que o ambiente de desenvolvimento fetal pode modular o metabolismo da prole, assim o uso de dietas ricas em gordura de origem animal durante a gestação e a lactação pode promover na prole um ajuste metabólico chamado perfil econômico, ou imprint metabólico, que pode trazer conseqüências prejudiciais ao metabolismo na fase adulta. Os mecanismos relacionados à diminuição do sinal da insulina estão diretamente envolvidos com a adiposidade e com o nível de citocinas pró-inflamatórias produzidas pelo tecido adiposo, responsáveis pela ativação de serina-quinases que inibem a resposta ao sinal da insulina. Considerando que dos principais tecidos de controle da homeostase energética é o hipotálamo, a alteração na expressão e ativação de proteínas chaves neste tecido pode trazer conseqüências importantes para os tecidos periféricos. Desta maneira, o presente estudo visa identificar proteínas que possam ser moduladas, no hipotálamo e fígado da prole, pelo uso materno de dieta rica em gordura animal. Para isso será utilizada a prole com 28 dias de vida de camundongos fêmeas que farão uso de dieta rica em gordura durante a gestação e lactação. A análise da expressão e/ou ativação das proteínas de interesse será realizada pela técnica de Western Blot e Real Time PCR (somente expressão) no tecido hipotalâmico e hepático. Também será avaliado o ganho de peso e massa adiposa, bem como a tolerância à glicose e à insulina, índice de Lee e os níveis de ácidos graxos circulantes, insulina sérica, citocinas pró-inflamatórias, glicogênio e triacilgliceróis hepáticos.

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