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Efeito do exercício físico supervisionado sobre a função endotelial e células progenitoras endoteliais em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico

Processo: 10/09743-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de setembro de 2010
Vigência (Término): 31 de agosto de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Emilia Inoue Sato
Beneficiário:Edgard Torres dos Reis Neto
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Reumatologia   Exercício físico   Lúpus eritematoso sistêmico   Células progenitoras endoteliais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:celulas progenitoras endoteliais | exercício físico | Função endotelial | Lúpus Eritematoso Sistêmico | Reumatologia

Resumo

As doenças cardiovasculares são importante causa de morbi-mortalidade no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e distúrbios na função endotelial são implicados na sua patogênese. A função endotelial depende também das células progenitoras endoteliais (EPCs), que aumentam a angiogênese, promovem a reparação vascular e têm potencial como marcadoras de morbi-mortalidade cardiovascular. Pacientes com LES têm disfunção endotelial e menor número de EPCs que controles sadios. Em doenças como insuficiência cardíaca e diabetes mellitus o exercício físico é um importante preditor de redução da morbi-mortalidade cardiovascular e, entre os fatores cardioprotetores influenciados pelo exercício, o endotélio é um alvo reconhecido. Justificativa: não há trabalho com avaliação do efeito do exercício físico sobre a função endotelial e EPCs em pacientes com LES. Objetivos: avaliar o efeito do exercício físico supervisionado sobre a função endotelial e número e capacidade proliferativa de EPCs. Objetivos secundários: avaliar o efeito do exercício físico supervisionado sobre os níveis de fator de crescimento derivado do endotélio (VEGF), atividade da doença, qualidade de vida, fadiga, tolerância ao exercício e composição corporal. Pacientes e métodos: mulheres com LES (18 a 45 anos) que tenham disponibilidade de tempo e aceitarem participar do estudo serão alocadas no Grupo Intervenção (GI) para a prática de exercício físico supervisionado por 1 hora, 3 vezes por semana, por 16 semanas. Aquelas que não tenham disponibilidade para estas atividades, comporão o Grupo Controle (GC). Intervenção: caminhada com velocidade de frequência cardíaca do limiar ventilatório-1 obtida em teste ergoespirométrico e monitoradas por frequencímetro durante o treinamento. Nos tempos 0 e 16 semanas serão sendo realizadas avaliações da função endotelial por ultra-sonografia da artéria braquial e vasodilatação mediada pelo fluxo; EPCs são avaliadas por citometria de fluxo e unidade formadora de colônia; VEGF por ELISA; atividade da doença será avaliada pelo SLEDAI; qualidade de vida pelo SF-36; índice de percepção de esforço pela escala modificada de Borg; fadiga pela escala de fadiga de Krupp e a composição corporal por densitômetro de dupla emissão com fonte de raios X. Análise estatística: teste de normalidade, teste de variância e teste T de Student; testes não paramétricos para dados com distribuição não normal; p<0,05 será considerado significante. Resultados esperados: Esperamos que o grupo do exercício físico melhore a função endotelial e o número de células progenitoras endoteliais, o que não deve ocorrer no grupo controle. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DOS REIS-NETO, EDGARD TORRES; DA SILVA, ALINE EVELYN; DE CASTRO MONTEIRO, CARLOS MANOEL; DE CAMARGO, LUCIANO MONTEIRO; SATO, EMILIA INOUE. Supervised physical exercise improves endothelial function in patients with systemic lupus erythematosus. RHEUMATOLOGY, v. 52, n. 12, p. 2187-2195, . (08/09295-5, 10/09743-8, 08/07350-9)

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