| Processo: | 10/12137-2 |
| Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
| Vigência (Início): | 01 de outubro de 2010 |
| Vigência (Término): | 30 de setembro de 2014 |
| Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Sociologia |
| Pesquisador responsável: | Leopoldo Garcia Pinto Waizbort |
| Beneficiário: | Ernesto Mora Forero |
| Instituição-sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Ação social Ação comunicativa Mimese |
Resumo O presente projeto de pesquisa tem como propósito investigar as variações semânticas do conceito de mimese nos desenvolvimentos contemporâneos da teoria da narrativa, quando tal conceito encontra-se vinculado a vários dos axiomas próprios de uma teoria da ação social. A pergunta central está relacionada com os possíveis potenciais do termo no interior dos estudos da teoria social do relato, desde que se entenda a mimese situada em um paradigma comunicativo ou dialógico, e não somente em um paradigma mentalista ou das representações, por um lado, ou em um paradigma subjetivista ou da identidade, por outro.A pesquisa parte da definição de mimese por Paul Ricoeur em Temps et récit, na qual a fórmula aristotélica "imitação da ação" é entendida comouma prática reflexiva sobre a racionalidade do agir. Meu interesse consiste em situar tal prática social nas preocupações próprias das teorias sociológicas da ação, tendo como roteiro um diagnóstico da ação social no qual ainda sobrevivam seus conteudos racionais e a pluralidade de suas orientações, tal como ocorre na teoria social de Jürgen Habermas.Segundo este roteiro, o projeto consta de três momentos fundamentais: a. uma fundamentação da ligação do conceito de mimese com a teoria da ação contemporanea, especialmente a teoria da ação comunicativa de Jurgen Habermas; b. uma atualização filosófica do termo em diálogo com a obra de Gunter Gebauer e Christoph Wulf; e c. uma revisão do termo em suas relações com as teorias do agir no campo da teoria social do relato (Paul Ricoeur, Northrop Frye e M. Bakhtin). | |