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Uso do plasma rico em plaquetas em úlceras de córnea em cães

Processo: 10/13737-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Cláudia Valéria Seullner Brandão
Beneficiário:Natalie Bertelis Merlini
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Oftalmologia veterinária   Úlcera da córnea   Plasma rico em plaquetas   Cães
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cão | plasma rico em plaquetas | Úlcera de córnea | Oftalmologia Veterinária

Resumo

A úlcera de córnea ainda é um desafio na clínica de pequenos animais, ocasionando perdas oculares e cicatrizes que interferem na qualidade visual. A enfermidade é caracterizada por processos erosivos superficiais ou profundos na córnea, com perda de epitélio e exposição do estroma. Os sinais clínicos são geralmente caracterizados por desconforto e dor ocular, blefaroespasmo, descarga ocular purulenta ou mucóide, epífora, perda da transparência da córnea e fotofobia. O diagnóstico baseia-se no histórico, sinais clínicos e teste de fluoresceína. O tratamento depende da etiologia e da severidade da doença corneal. O plasma rico em plaquetas (PRP), de origem autóloga, tem sido indicado por promover a reparação dos tecidos. Seu uso terapêutico, descrito em trabalhos na oftalmologia humana, caracteriza-se pela presença dos fatores de crescimento derivados das plaquetas os quais estimulam as células mesenquimais e epiteliais locais a migrarem, dividir e aumentar a formação de matriz celular e colágeno. Sua aplicação clínica na oftalmologia veterinária, mais especificamente em cães, ainda não foi descrita na literatura consultada. O objetivo deste estudo é avaliar clínica e macroscopicamente o processo de reparação corneal em cães após a instituição da terapia à base do uso do plasma rico em plaquetas na forma de colírio e tampão. Serão utilizados 20 cães atendidos no Serviço de Oftalmologia Veterinário do Hospital Veterinário da UNESP - Campus Botucatu, machos e fêmeas, de diferentes pesos, idade e raça; apresentando queixa de alteração oftalmológica e diagnóstico de úlcera de córnea. Os animais serão distribuídos em dois grupos experimentais, sendo o grupo colírio (GC) tratado topicamente com colírio autólogo de plasma rico em plaquetas, quatro vezes ao dia e o grupo tampão (GT) tratado por tampão sólido rico em plaquetas e recobrimento com flap de terceira pálpebra. Os grupos serão avaliados em diferentes momentos da avaliação, sendo para o GC: M3 (três dias), M5, M10, M15 e M30, para o GT após cinco dias com o recobrimento do flap de terceira pálpebra no M5, M10, M15 e M30. Os animais serão avaliados por meio de exame clinico, paquimetria corneal, teste do corante de fluoresceína e análise percentual da redução da úlcera de córnea. (AU)

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