Biodegradação de Herbicidas Benzonitrilados

• Processo: 11/00014-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Cintia Duarte de Freitas Milagre
• Beneficiário: Amanda Ribeiro Martins da Silva
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 10/02305-5 - Transformações microbianas de nitrilas: prospecção de micro-organismos, síntese de compostos quirais bioativos e biodegradação, AP.JP
• Assunto(s): Herbicidas Nitrilas Biodegradação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: biodegradação | Biotransformações | Herbicidas | Nitrilas | Biotransformações

Resumo

O Brasil é um dos maiores consumidores de insumos agrícolas no cenário mundial. Dentre estes estão os herbicidas que embora causem problemas ambientais e ocupacionais são amplamente usados na agricultura já que as perdas anuais devido a ervas daninhas são estimadas em torno de 13%. Os herbicidas benzonitrilados bromoxinil, ioxinil e diclobenil, utilizados principalmente nas culturas de algodão, cana-de-açúcar/cebola e macieira, respectivamente, ainda têm uso regulamento pela ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) apesar de terem sido proibidos em outros países há décadas devido a sua toxicidade. Além da toxicidade destes compostos ainda há a preocupação com os metabólitos produzidos por sua degradação parcial. É conhecido que alguns metabólitos têm maior mobilidade no solo e menor susceptibilidade à biodegradação que os compostos precursores e como conseqüência são frequentemente encontrados em solos, lençóis freáticos e corpos d'água nas redondezas onde são aplicados. Os métodos químicos mais utilizados para o tratamento destes poluentes são a oxidação por ozônio e fotocatálise, porém as condições drásticas de reação, geração de poluentes secundários e os altos custos operacionais fazem com que a biodegradação e/ou biorremediação sejam alternativas mais atraentes para a degradação destas benzonitrilas tóxicas.