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Avaliação do desempenho de um reator anaeróbio compartimentado no tratamento de manipueira

Processo: 10/16631-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2011
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Tratamentos de Águas de Abastecimento e Residuárias
Pesquisador responsável:Vanildo Luiz Del Bianchi
Beneficiário:Anelyse Rondina
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Resíduos industriais   Tratamento de águas residuárias   Digestão anaeróbia   Reatores anaeróbios   Manipueira
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Manipueira | Reator anaeróbio | reator compartimentado | Tratamentos anaeróbios

Resumo

A digestão anaeróbia de resíduos industriais líquidos proporciona um excelente controle de poluição e produz energia alternativa que poderá abastecer parte da energia necessária à planta, tais como aquecimento de caldeiras, acionamento de motores e geradores, etc, substituindo em parte os derivados de petróleo e energia elétrica, sendo muito empregada no tratamento de diferentes resíduos orgânicos. O funcionamento da digestão anaeróbica só é possível quando existe um reator com alta taxa orgânica que promove uma maior interação da biomassa com o substrato e separa o tempo de retenção hidráulico (TRH). A manipueira é um dos efluentes líquidos gerados durante a produção de farinha de mandioca, com grande potencial poluidor. Devido à sua alta demanda química de oxigênio (50.000 - 70.000 mgDBO/L), a manipueira não pode ser descartada sem tratamento prévio. Com este trabalho, espera-se um tratamento eficiente em relação à remoção de DQO e com um tempo de retenção hidráulico menor. O Reator Anaeróbio Compartimentado utilizado será construído de vidro (4mm de espessura), com volume útil de 4,9L (10cm x 14cm x 35cm), igualmente dividido em cinco compartimentos. É um dos muitos modelos de reatores de alta taxa que é capaz de separar o tempo de retenção hidráulico (TRH) do tempo de retenção de sólidos (TRS). Isso permite que os microrganismos anaeróbios permaneçam dentro do reator e melhorem a eficiência do mesmo. A biodegradação anaeróbia depende de uma população microbiana diversificada e estável. Em reatores anaeróbios o sucesso do processo está ligado a duas condições básicas: o sistema deve ter condições que garante a permanência de grande massa de bactérias biodegradáveis anaeróbias ativas e de promover o contato intenso entre esta massa de microrganismos e o material a ser digerido. Quanto ao pH, a produção de metano pelas bactérias se dá na faixa de 6,8 a 7,4, e valores abaixo de 6,0 podem inibir por completo a geração de metano. O controle de pH tem como objetivo principal a eliminação do risco de inibição das bactérias metanogênicas pelos baixos valores de pH, evitando assim a falha do processo. A ocorrência de mudanças bruscas de pH pode afetar o processo de forma negativa, inviabilizando as bactérias temporária ou permanentemente. Com relação à água residuária, serão feitas análises de DQO, sólidos voláteis (SV), solido totais (ST), gás metano e controle de pH. Haverá uma correção do lodo e um controle do tempo de retenção hidráulico (TRH) relacionado com a eficiência do tratamento e com a diminuição da carga orgânica. (AU)

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