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Charles Boxer e o Brasil: história e historiografia

Processo: 11/01012-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2011
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Laura de Mello e Souza
Beneficiário:Alberto Luiz Schneider
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Historiografia   História moderna   Império Português
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Charles Boxer | História do Brasil Colonial | história moderna | historiografia | império português | Historiografia sobre o Brasil colonial

Resumo

A proposta desta pesquisa divide-se em dois atos. A produção do texto, cujo ator fundamental é o autor e a recepção do texto, cujo personagem é o leitor. Quanto ao primeiro ato, interessa escrutinar a produção historiográfica de Charles Boxer dedicada ao Brasil, a partir de uma perspectiva imperial, entre os anos de 1952 e 1965. Ou seja: trata-se de compreender a maneira como Boxer leu a América portuguesa e sua contra face, a costa africana, entre 1602 e 1750, quando o Atlântico Sul ganha protagonismo no interior do Império português. Logo, o objeto central de investigação está na trilogia Salvador de Sá and the Struggle for Brazil and Angola, 1602 -1686 (1952), The Dutch in Brazil, 1624-1654 (1957), The Golden Age of Brazil, 1695-1750: Growing Pains of Colonial Society (1962), acrescidos de dois pequenos e notáveis ensaios: Race Relations in the Portuguese Colonial Empire, 1415-1825 (1963) e Portuguese Society in the Tropics. The Municipal Councils of Goa, Macao Bahia, and Luanda, 1510-1800 (1965). O segundo ato da pesquisa pretende perscrutar a recepção da obra boxeriana no Brasil, investigando o modo como Charles Boxer foi lido por um por um determinado grupo de historiadores brasileiros que, de um modo ou de outro, dominaram - ou vem dominando - a cena historiográfica desde os anos 70 do século XX, especializando-se em diferentes temas relativos à história colonial. De que maneira Fernando Novais, Laura de Mello e Souza, Evaldo Cabral de Mello, Ronaldo Vainfas, João Fragoso, Maria Fernanda Bicalho, Leila Mezan Algranti, Arno Wehling e Luiz Felipe de Alencastro, compreendem a obra de Boxer? Até que ponto admitem ou rechaçam influências? Como viram Boxer nos seus anos de formação e como o vêem hoje? Qual a proximidade ou distância entre a produção boxeriana e a tradição historiográfica francesa? Quais as relações entre Boxer e a importante herança marxista? Como Boxer "dialoga" ou não, com historiadores brasileiros, seus contemporâneos?

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