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Padrao de subsistencia e complexificacao social:uma perspectiva bioantropologica comparativa entre populacoes pre-historicas de ecossistemas litoraneos da america do sul.

Processo: 11/50339-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2011
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Arqueologia - Arqueologia Pré-histórica
Pesquisador responsável:Sabine Eggers
Beneficiário:Luis Nicanor Pezo Lanfranco
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Bioantropologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bioantropologia | Complexificacao Social | Origens Da Agricultura | Padroes De Subsistencia | Paleopatologia Dental | Pescadores Coletores

Resumo

Este trabalho visa pesquisar, do ponto de vista bioarqueológico, qual a relação entre os fenômenos de mudança no padrão de subsistência e processos de complexificacão social de populações humanas arcaicas assentadas em ecossistemas litorâneos "circunscritos" e "abertos" da América do Sul. Segundo todas as evidências disponíveis na atualidade, os desenvolvimentos civilizatórios ocorridos na área dos Andes Centrais, têm seus antecedentes em populações costeiras arcaicas com impressionantes expressões de monumentalidade, como expressão de territorialidade e sedentarismo, desde muito cedo. Inicialmente baseadas numa subsistência predominantemente marinha estas sociedades passaram para a agricultura de certas espécies bastante precocemente; mudança esta acompanhada pelo desenvolvimento de complexos sistemas de organização sócio-política que debruçaram nos estados e impérios conhecidos para a bacia do Pacífico. Em contraste, as únicas e maiores evidências de monumentalidade na bacia do Atlântico são os Sambaquis do sudeste brasileiro, construídos por populações costeiras arcaicas de longa tradição, baseadas numa subsistência primordialmente marinha. As sociedades sambaquieiras desenvolveram sedentarismo, rituais funerários elaborados, mas aparentemente não desenvolveram estruturas sócio-políticas complexas e ao cabo de 7000 anos de "cultura sambaquieira" foram substituídas por grupos ceramistas agricultores vindos do interior. A partir da reconstrução de padrões dietéticos mediante indicadores bioantropológicos (de patologia oral e de estresse nutricional) e outras evidências arqueológicas de várias populações pré-históricas de diversos ecossistemas litorâneos da América do Sul, este estudo tentará esclarecer quais os fatores determinantes para que algumas sociedades litorâneas se mantiveram relativamente estáveis no decorrer do tempo enquanto que outras eventualmente se transformarem em sociedades complexas. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
LANFRANCO, Luis Nicanor Pezo. Intensificação agrícola e complexificação social: uma perspectiva bioantropológica de populações pré-históricas do litoral dos Andes Centrais. 2015. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Biociências (IBIOC/SB) São Paulo.

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