Bolsa 11/01493-5 - Ecossistemas, Diversidade - BV FAPESP
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Malacofauna em Manguezais no Estado de São Paulo

Processo: 11/01493-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2011
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Karine Delevati Colpo
Beneficiário:Luiza de Oliveira Saad
Instituição Sede: Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Ecossistemas   Diversidade   Manguezais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diversidade | ecossistema | malacofauna | Manguezal | Malacofauna

Resumo

O filo Mollusca compreende aproximadamente 93.000 espécies e ocupa diversos tipos de nichos e ambientes, inclusive o manguezal. Manguezal é um ecossistema que apresenta constantes mudanças nos seus componentes devido à influência da maré, e hoje se encontra em redução devido à atuação urbana em suas proximidades. Pouco se conhece sobre a riqueza e diversidade da malacofauna dos manguezais brasileiros, embora seja necessário para a determinação de planos de manejo e conservação, bem como para identificar espécies bioindicadoras. O presente estudo tem como objetivo verificar a riqueza de táxons, densidade, diversidade, equitabilidade e frequência de moluscos em manguezais que apresentam diferentes níveis de urbanização no entorno. Adicionalmente, os animais serão classificados em guildas tróficas e relacionados com elementos estruturais do bosque (oxigênio, pH, salinidade, temperatura). No periodo de maio de 2011 á junho de 2012 serão realizadas coletas em 4 manguezais: Manguezal do Portinho em Praia Grande, (23°59'20"S; 46°24'25"O), Manguezal do Rio Branco em São Vicente (23°56'22"S;46°25'25"O) (considerados com elevado nível de urbanização no entorno), Manguezal do Rio Una (24°25'33"S; 47°5'5"O) e Manguezal do Rio Verde (24°33'5"S; 47°13'36"O) ambos localizados na Estação Juréia-Itatins (com baixo nível de urbanização no entorno). Cada coleta ocorrerá em uma estação do ano. Cinco quadrados aleatórios de 5x5 metros serão estabelecidos e os moluscos visíveis nesta área serão recolhidos manualamente e algumas características ecológicas serão anotadas (e.g. substrato ao qual estava associado e altura em que o animal se encontrava do solo). Os fragmentos de troncos de árvores encontrados no solo dos quadrados também serão recolhidos a fim de determinar a presença da família Teredinidae, que nesse caso apresentará densidade de indivíduos por volume de madeira. Amostras de solo serão obtidas com corer para determinação da infauna. Todas as amostras serão armazenadas em sacos plásticos, levadas para o laboratório didatico da UNESP - Campus do Litora Paulista, fixadas em alcool 70% e posteriormente analizadas indentificando os moluscos ao menor nível taxonômico possivel. Os parâmetros ecológicos (riqueza, densidade, diversidade, equitabilidade e freqüência) serão comparados entre os manguezais.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SAAD, LUIZA DE OLIVEIRA; CUNHA, CARLO MAGENTA; DELEVATI COLPO, KARINE. How mollusk assemblages respond to different urbanization levels: characterization of the malacofauna in subtropical Brazilian mangroves. MARINE BIODIVERSITY, v. 49, n. 2, p. 989-999, . (10/11253-9, 11/01493-5)
SAAD, LUIZA DE OLIVEIRA; CUNHA, CARLO MAGENTA; DELEVATI COLPO, KARINE; VALDES, ANGEL. It's not what it looks like: molecular data fails to substantiate morphological differences in two sea hares (Mollusca, Heterobranchia, Aplysiidae) from southern Brazil. HELGOLAND MARINE RESEARCH, v. 68, n. 4, p. 523-530, . (10/11253-9, 11/01493-5, 13/01000-4)

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