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Alterações clínicas, celulares e moleculares nas hemoglobinopatias e em outras anemias hemolíticas hereditárias

Processo: 09/11432-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de setembro de 2009
Vigência (Término): 31 de julho de 2010
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Mônica Barbosa de Melo
Beneficiário:Gislene Pereira Gil
Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/57441-0 - Alterações clínicas, celulares e moleculares nas hemoglobinopatias e em outras anemias hemolíticas hereditárias, AP.TEM
Assunto(s):Acidente vascular cerebral   Anemia falciforme   Genética   Hematologia   Talassemia beta   Hemoglobinopatias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acidente Vascular Cerebral | anemia falciforme | genética | Hematologia

Resumo

As doenças hereditárias da hemoglobina representam uma das alterações monogênicas mais comuns da humanidade. Nas últimas décadas houve significativo progresso na elucidação da patologia molecular dos diversos distúrbios relacionados a essa proteína, que resultou em enorme avanço no controle e tratamento das doenças causadas por suas alterações. Além disso, os resultados originários destas investigações forneceram subsídios fundamentais para a elucidação de diversos aspectos básicos da estrutura e regulação gênica em humanos. O Brasil apresenta peculiar heterogeneidade regional na freqüência das hemoglobinopatias. Vários estudos realizados em diferentes regiões brasileiras permitem concluir que os distúrbios hereditários das hemoglobinas, especialmente o gene da hemoglobina (Hb) S (bs), apresenta elevada freqüência em grande parte da população brasileira. De fato, no estado de São Paulo, cerca de 8% dos descendentes de africanos e aproximadamente 1% da população geral são heterozigotos do gene bs. Estimativas preliminares sugerem que, a cada ano, nascem no Brasil cerca de 2000 homozigotos de genes relacionados às hemoglobinopatias, incluindo os da talasssemia b, o da hemoglobina S, o da hemoglobina C e os heterozigotos compostos dessas alterações. O grupo de estudo de hemoglobinopatias do Hemocentro e do Departamento de Patologia Clínica da UNICAMP, há quase duas décadas, investiga regularmente as hemoglobinopatias hereditárias presentes na população brasileira. As condições existentes na UNICAMP facultam este tipo de estudo, pois além da investigação laboratorial incluindo a análise de proteínas e de ácidos nucléicos, os pacientes têm sua evolução clínica acompanhada pelo mesmo grupo de médicos e pesquisadores, o que permite grande número de estudos envolvendo a associação de ambos os aspectos, clínicos e laboratoriais. De fato, nosso grupo representa hoje um dos mais ativos do mundo nesta área. Como exemplo desta atividade, foram publicados exclusivamente pelos pesquisadores do Hemocentro e do Departamento de Patologia Clínica, a partir de 2004, cerca de 58 artigos em revistas especializadas de circulação internacional, com várias contribuições inéditas na identificação de mutações em hemoglobinopatias estruturais e talassêmicas, alterações moleculares dos grupos sangüíneos na anemia falciforme, métodos de estudo de flexibilidade das hemácias, identificação de polimorfismos genéticos modificadores de gravidade nas doenças falciformes e descrição de aspectos clínicos peculiares. O grupo também tem publicado estudos que contribuem para melhorar o entendimento das alterações moleculares e celulares na fisiopatologia de doenças como anemia falciforme e talassemia. Foram ainda publicados pelo grupo outros 33 trabalhos concernentes a alterações moleculares em outras doenças hematológicas e em outras doenças genéticas. Além dos artigos, nos cinco anos de vigência do projeto temático em finalização ("Alterações hereditárias das hemoglobinas: genética molecular, aspectos da evolução clínica e produção de animais transgênicos", proc. FAPESP 03/13801-7, de 11/2003 a 10/2008) foram também publicados 06 capítulos de livros e defendidas 22 teses de doutorado e 15 de mestrado. A distribuição anual desta produção encontra-se sumarizada a seguir. Cumpre ressaltar que vários dos resultados derivados deste projeto temático foram publicados em revistas conceituadas como a Nature Genetics, PNAS, JBC, além de periódicos especializados como o British Journal of Haematology, Haematologica, e Experimental Hematology, entre outros. (AU)

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