Influência do uso do solo nas frações físicas de carbono e na estabilidade dos agregados de um latossolo vermelho eutroférrico submetido a diferentes usos

• Processo: 11/08044-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
• Pesquisador responsável: José Eduardo Corá
• Beneficiário: Felipe Biondi Fernandes de Lima
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
• Assunto(s): Física do solo Matéria orgânica do solo Nutrientes minerais do solo Agregação do solo Manejo do solo Uso do solo Latossolos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Agregação do solo | Manejo do solo | matéria orgânica do solo | Fisica do solo

Resumo

A hipótese do trabalho é que o uso do solo influencia nas quantidades das frações da matéria orgânica particulada e associada aos minerais, as quais, por sua vez, afetam a estabilidade dos agregados do solo. O objetivo é avaliar o efeito de diferentes usos do solo nas quantidades das frações da matéria orgânica do solo particulada e associada aos minerais do solo e avaliar a relação dessas frações com a estabilidade de agregados do solo. O solo foi classificado como sendo um Latossolo Vermelho eutroférrico. Serão avaliadas sete situações de uso do solo: (a) mata nativa; (b) pastagem por mais de 30 anos; (c) sistema de plantio convencional por mais de 35 anos; sistemas de plantio direto (desde 1990) dividido em: (d) sucessão soja/milho, com adubação nitrogenada no milho; (e) sucessão soja/milho, sem adubação nitrogenada no milho; (f) sucessão milho/milho, com adubação nitrogenada no milho de verão; (g) sucessão milho/milho, sem adubação nitrogenada. Em cada situação de uso do solo serão coletadas 30 amostras de solo, na camada de 0-10 cm de profundidade. Nas amostras serão determinados C total (Raij et al., 2001) e ao fracionamento físico granulométrico do C do solo: frações particuladas (> 53 µm) e associada aos minerais (< 53 µm) (Cambardella & Elliot, 1992). O teor de carbono na fração particulada será determinado segundo Raij et al. (2001) e o teor de C associado aos minerais será obtido pela diferença entre o teor de C total do solo e o teor de C da fração particulada. Para avaliar a relação do efeito das frações da matéria orgânica do solo particulada e associada aos minerais do solo com a estabilidade de agregados do solo, em cada situação de uso do solo serão coletadas adicionalmente 30 amostras de solo, na camada de 0-10 cm de profundidade. Nessas amostras serão determinados a proporção de agregados estáveis em água e diâmetro médio ponderado (DMP) dos agregados (Kemper & Rosenau, 1986). Adicionalmente será determinado o Índice de estabilidade de agregados (IEA), proposto por Kemper & Rosenau (1986), em agregados com diâmetro entre 2,00 e 1,00 mm. Em decorrência de não haver delineamento experimental, cada situação de manejo do solo será considerada como uma amostra casualizada, com população de tamanho 30 (amostras de solo). Os dados coletados de cada situação de manejo serão analisados e descritos estatisticamente quanto à amplitude, frequência de distribuição, desvio padrão, mediana, média e erro padrão da média. A comparação das médias das situações de manejo será realizada por meio do teste t, a 5% de probabilidade. Para determinar a relação entre as frações da matéria orgânica do solo particulada e associada aos minerais do solo com a estabilidade de agregados do solo serão realizados testes de correlação de Pearson. (AU)