Bolsa 11/10603-9 - Sistema musculoesquelético, Músculo esquelético - BV FAPESP
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Participação do estresse oxidativo na modulação dos fatores de regulação miogênica na musculatura esquelética de ratos com insuficiência cardíaca crônica

Processo: 11/10603-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Marina Politi Okoshi
Beneficiário:Luana Urbano Pagan
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:10/50461-6 - Participacao do estresse oxidativo na modulacao dos fatores de regulacao miogenica na musculatura esqueletica de ratos com insuficiencia cardiaca cronica., AP.R
Assunto(s):Sistema musculoesquelético   Músculo esquelético   Doenças musculares   Infarto do miocárdio   Insuficiência cardíaca   Estresse oxidativo   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:infarto do miocárdio | Insuficiência Cardíaca | miopatia | Músculo esquelético | Sinalização | Clínica Médica Geral

Resumo

A insuficiência cardíaca (IC) crônica caracteriza-se por redução da tolerância aos exercícios físicos devida à ocorrência precoce de fadiga e dispnéia. Anormalidades intrínsecas da musculatura esquelética periférica podem colaborar para a ocorrência desses sintomas. Entretanto, as causas e os mecanismos moleculares responsáveis por essas alterações musculares não estão ainda definidos. Há substancial evidência que os fatores de regulação miogênica (MRF) MyoD, miogenina, Myf5 e MRF4 atuem como importantes reguladores da expressão de proteínas musculares. Diversos estímulos podem induzir anormalidades na expressão desses fatores, entre eles o aumento do estresse oxidativo. Na IC, embora o estresse oxidativo esteja aumentado, tanto no miocárdio como em nível sistêmico, não há estudos avaliando especificamente a relação entre aumento do estresse oxidativo e alterações dos MRF na musculatura esquelética. Também não há estudos que tenham caracterizado o estresse oxidativo na musculatura esquelética por métodos mais acurados como a quantificação da geração total de EROs por produtos de oxidação derivados do dihidroetídio (DHE) por HPLC ou a atividade da NADPH oxidase pela oxidação do dihidroetídio por HPLC e por fluorometria. Além disso, na insuficiência cardíaca, não estão esclarecidas quais vias sinalizadoras são ativadas após aumento do estresse oxidativo e se estas podem modular a expressão dos MRF. Entre estas principais vias ativadas pelo estresse oxidativo, destacam-se as vias das proteínas quinases ativadas por mitógeno (MAPKs) e do fator nuclear-ºB (NF-ºB). Portanto, o objetivo deste estudo é caracterizar o estado de estresse oxidativo e verificar sua participação, por meio de sinalização intracelular pelas vias das MAPK e do NF-ºB, na modulação dos MRFs na musculatura esquelética de ratos com IC crônica induzida por infarto do miocárdio (IM). Serão constituídos três grupos de ratos: controle (sham), IM sem tratamento e IM tratado com o anti-oxidante N-acetilcisteína. O músculo esquelético sóleo será avaliado seis meses após a indução do IM. A presença de disfunção ventricular será confirmada por estudo ecocardiográfico e a de IC por dados clínico e anátomo-patológicos obtidos durante a eutanásia. A morfometria das fibras musculares esqueléticas será realizada em cortes histológicos corados com HE e por reação histoquímica NADH-tetrazólio redutase. A expressão gênica dos MRF MyoD, miogenina e MRF4 será avaliada por RT-PCR em tempo real. A expressão protéica dos MRF e das vias das MAPK e do NF-ºB será mensurada por Western blot. O estresse oxidativo será analisado por meio da quantificação de malonildialdeído por HPLC. A geração total de espécies reativas de oxigênio (EROs) será avaliada pelos produtos de oxidação derivados do dihidroetídio (DHE) por HPLC. Para elucidar a fonte de EROs, a atividade da NADPH oxidase será avaliada pela oxidação do dihidroetídio por HPLC e por fluorometria. Análise estatística: ANOVA e teste de Bonferroni.

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